segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Rui Veloso eternizou aquela frase: "Não se ama alguém que não ouve a mesma canção". Sim, o Carlos Tê sabe-a toda mas eu com esta resisto a concordar. Cada vez mais acho que a gente se ensina uns aos outros e quem não está disponível para aprender nunca sairá do marasmo.
Vivemos em tribos e eu gosto da minha. Mas por vezes sabe bem espreitar o que a do lado anda a fazer, por maior desconfiança que isso nos cause. Das crenças, da ideologia, dos princípios, não abro mão, mas para tudo o resto - para a música, para a literatura, para a comida, para passeios, experiências e por aí fora - estou disposta a tentar. Franzo o nariz a muita coisa, da ficção científica ao house, mas tento não me esquecer que nos locais mais improváveis se encontram coisas interessantes. E é do choque que nascem as estrelas, não é? Potenciemos as explosões, para que delas surja algo novo.

2 comentários:

Verushka disse...

As vezes não se aprende mesmo nada com as outras tribos... também ando a lidar com as diferenças, incluindo a de idade, e há realmente muita coisa que não dá para compatibilizar! Só quando a pessoa vale a pena, porque é mais do que a música que ouve, a literatura que lê, a comida que come... mas quando é igual a outras milhentas almas que por aí andam, sem nada que as distinga ou as torne especial, a nossa tribo é o melhor sitio onde estar!

Aproveita a explosão de estrelas e as coisas novas que por aí vêm ;)

Salz disse...

Adorei. " Potenciemos as explosões, para que delas surja algo novo."