segunda-feira, 31 de maio de 2010

Hay-on-Wye

Encontrei o meu sítio. Hay-on-Hay é uma pequena vila metódicamente encaixada num vale na fronteira entre Gales e Inglaterra (mas ainda é Gales, atenção!), conhecida pelas livrarias. São tantas, tantas, tantas! Lindas, lindas, lindas! Baratas, baratas, baratas!
A cidade acolhe anualmente um Festival Literário maravilhoso. É costume dizer-se que o Hay Festival é o Glastonbury dos livros.
Mas a cidade é mais do que maravilhosas livrarias. São cafezinhos, pastelarias, lojinhas de artesanato, de roupa antiga. Tudo é artesanal, feito à mão, biológico. Há um feeling hippie, excêntrico no ar. E gente a ler, em todo o lado. Uma delícia.
Fiquei perdidamente apaixonada.

Preparem-se que vão ser muitas fotos.

































sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pack your bags, babe

Gosto de mudar mas detesto mudanças. Arrumar tudo em malas e caixas. No início começa tudo organizado, depois começo a sentar-me em cima da mala, a forçar o fecho, a pôr roupa junto de cadernos e shampôs, uma misturada. É como na vida: os planos fazem sentido, a práctica é um caos.
Tenho um amigo que tem pastas com etiquetas que dizem "por fazer". Nunca vi ninguém assim. Acho-o insuportável, a vida toda em pastas e etiquetas. Mas vá, se calhar é melhor que o meu método: o não método.
Daqui a uns dias vou mudar-me e não tenho malas suficientes para guardar tudo. Uns dias depois volto a arrumar mala de viagem. Suspiro. Malas e arrumações sabem-me a ponto de viragem, a corte, a decisão.
Estou com saudades de Portugal, das esplanadas que amo de paixão, do Bairro Alto, dos pastéis de Belém, do café. Da praia de S. Pedro, dos caracóis, do cabelo salgado a secar nas costas. Do comboio (que está mais caro!), do Sushimoto, das avencas, da vista do Adamastor, do ponto de encontro no Camões. Dos Santos Populares agri-doce, de tocar no manjerico para lhe sentir o aroma. Das minhas pessoas.
Tenho saudades de Portugal, sim. Mas também tenho medo.

Back to the Future I, II e III

Ontem revi um dos meus filmes preferidos, Back to the Future. Mais: vi o II e o III, que nunca tinha visto. Uma maratona de pipocas, coca-cola e pura diversão. Um clássico! Adoro, adoro, adoro.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Coisas mesmo old school

Risco ao meio.

Lost: o fim

Acabei de ver o último episódio de Lost. Estou a recuperar. Bons esclarecimentos e comentários no blog do Guardian, Lost in Lost.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sopranos's joke

"Have you heard of the Chinese godfather?
He made them an offer they couldn't understand."

domingo, 23 de maio de 2010

Não resisto à piada

Qual foi o último desejo da economia da Islândia antes de morrer?
Que as suas cinzas fossem espalhadas pela Europa...

Bad Lieutenant

As melhores cenas:





BBQ no Bute Park





Um dia maravilhoso.

Las deudas soberanas

Peço desculpa pelo atraso. Perólas imperdíveis.

El primer ministro de Portugal, José Sócrates, en los Desayunos de TVE


sábado, 22 de maio de 2010

Eu saí na farinha Amparo

Hoje pus-me a ouvir episódios antigos da caderneta de cromos (estou em negação quanto ao facto de ter uma tese para fazer em TRÊS MESES).
A guerra das farinhas: Amparo, 33 e Predilecta. As duas últimas nunca tinha ouvido falar, mas a Amparo sim!! Como? Pois bem, o meu pai pronuncia com frequência a frase "Saíu-te esta filha na farinha Amparo...!", quando quer expressar que a minha mãe me está a estragar com mimos.
E assim que comprova esta comovente passagem de história de pais para filhos.

P.S. O Markl diz que dizer que algo saíu na farinha Amparo é um insulto comum utilizado pela terceira idade (tipo: "saíu-te a carta na farinha Amparo!"). Pai: ficamos quites. Se por um lado insultas o teu rebento chamando-lhe brinde rasca (para quem não sabe a farinha Amparo dava brindes, daí a expressão), por outro lado estás incluído na geração "taxistas acima dos 70" - foi o Markl que disse, não eu.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dia 29

Hay-on-Wye

Sandálias precisam-se

Hoje acordei e estavam 26 graus. Preciso de novos sapatos.

Caderneta de cromos

Tenho vibrado loucamente com isto.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Tom Sawyer

Eu era louca por isto!


Já não se fazem desenhos animados assim! Vejam-me está letra (que eu estou a cantar aos berros)

Vês passar o barco
rumando p’ró o sul
Brincando na proa
gostavas de estar

Voa lá no alto
por cima de ti
um grande falcão
és o rei, és feliz

E quando tuuuuuuuuuuu
vês o Mississipi
tuuuuuuuuuu saltas pela ponte
eeeeeeeee voas com a mente

Nuvens de tormenta
Já estão por aqui
Cobrem todo o céu
Por cima de ti

Corre agora corre
e te esconderás
entre aquelas plantas
ou te molharás

E sonharás
que és um pirata
tuuuuuuuuuuu... sobre uma fragata
tuuuuuuuuuuu... sempre à frente de um bom grupo
de raparigas e rapazes

Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer
junto ao rio a passear, Tom Sawyer
mil amigos deixarás, aqui e além
descobrir o mundo, viver aventuras

Desabafo (com enormes margens de erro)

Cansei de pessoas perfeitas. Irritam-me. Fazem-me querer gritar, esbracejar, esbofetear. Elas com aquele arzinho superior, que nunca partiram um prato. Pior, as que dizem "eu já vivi, já fiz muitas asneiras e agora sei viver". Tudo mentiras! As asneiras que fizeram foi responder torto a um professor uma vez. Idiotas. Convencidos. Arrogantes.
Não bebem um copo a mais, não se metem numa relação incerta, não fazem figuras tristes. Não dizem disparates. Acham que as raparigas devem usar cabelo comprido e vestir saias. Acham que homem que é homem não dorme em lençóis cor de rosa. Olham de lado quando as raparigas andam pela rua de sapatos na mão.
Odeio-os, os senhores perfeitozinhos. Mordo a língua até fazer sangue quando falam. São sempre católicos e respeitáveis. NUNCA cometem excessos. Fazem sempre os trabalhos a tempo e horas. São sempre saudáveis. Atiram sempre a primeira pedra. Falam sempre dos outros com aquele ar "ai porque estavam bêbedos naquela noite, ai porque estava aos beijos com aquela miúda". Anormais. O estado perfeito é o casamento e sempre, sempre, "quero ser como os meus pais" seguido de um majestoso "os meus pais são os meus melhores amigos". Mais um olharzinho de "se não sentes isto é porque asneiraste na vida, seu loser".
Filhos da puta. Não fossem as suas vidas perfeitas que quase receio estragar, dava-lhes um pontapé para caírem de cara na vida. Que ficassem bem enlameados. Para perceberem que o mundo não são só pinturas na parede, que a arte não é só Vermeer, também é Picasso, também são graffittis, também são letras de música desconexa. Que o mundo existe à volta dessa linha que cozeram no chão. Seus tristes.
Vocês e as vossas vidas perfeitas.
Há uma discussão que tenho com frequência com amigo aqui. Aqui onde tudo é tão diferente, onde equilibramos etnias, religiões e nacionalidades. A nossa discussão é sobre: devem as crianças receber educação religiosa?
Ele acha que não. Eu acho que não vem daí mal ao mundo (apesar de eu não o querer fazer com os meus hipotéticos filhos). Mas hoje estava a ler isto e pensava: poderão as crianças ser verdadeiramente católicas (ou outra religião qualquer)? Uma criança pequena não tem essa faceta espiritual. Não entende esse conceito. Poderá aceitá-lo, porque os pais assim o ensinam, mas é um pouco como como uma fórmula científica, que se decora mas não se percebe.
E eu agora se tivesse a discutir com esse meu amigo diria: mas não é só Deus, são práticas e costumes e modos de vida e isso também está a ser veiculado. Ele ia começar a coçar os braços com alergia a tudo isso. Mas sim, é. São coisas que se aprendem de pequeno. Lavagem cerebral, é o que é, diria ele. "Quixagero!", diria eu.
Mas pode-se ensinar a ser bom, a respeitar os outros, a ser solidário e hosnesto, sem qualquer discurso religioso. E isso sim, deve ser a base da educação de qualquer criança. Pelo menos até ter idade para entender conceitos tão complexos como religiões. Porque quando já se tem essa destreza mental, joga-se mais justo. Há possibilidade de questionar, duvidar e até rejeitar. E isso faz mais sentido.
Hoje, primeiro adeus.
Coração: pequenino que nem uma noz.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

HAHAHAHAHAHA!!!!



E depois ainda dizem que a política não é divertida!!!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Quero adoptar este porco

St Fagans, Cardiff

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Máquina fotográfica na mala

E agora vou deixar-me de dramatismos que tenho vistas e há que aproveitar os meus primeiros de dias descanso desde... sempre?

Cardiff, amiga: vê lá se páras com essa indecisão sol-chuva-sol-chuva-sol-chuva. Eu nem me importo assim tanto, mas quando temos visitas pega mal. Já fizeste esta fita outras vezes e começa a parecer má educação.

Identidade

Acho que descobri o meu problema. É aquela coisa que já me disseram com irritação "não sabes o que queres!". Pois, se calhar não sei.
Tenho um objectivo e caminho passo a passo, queda a queda, joelhos esfolados, algumas lágrimas engolidas, nessa direcção. Não é um caminho trágico, é apenas difícil. Mas é também cheio de pulos de alegria, de orgulho, de aprendizagem, de verdadeiras lições de vida. É uma constante lição de humildade.
Tirando isso, não, não sei o que quero. Sou indefinida. Se isso é mau? É terrível. Mas quantos de nós podem verdadeiramente dizer que sabem quem são? Onde querem parar? Com quem querem estar? Que tipo de vida querem ter? Vamos fazendo, vamos andando, vamos imitando os outros e aos poucos vamos desistindo das hipoteses mais arrojadas, porque a logística é de loucos.
Eu preocupo-me o tempo todo. Odeio estar sempre preocupada. O meu sonho é um dia deitar-me numa daquelas redes suspensas que se têm nos jardins, fechar os olhos e pensar: não tenho uma preocupação na vida. Está tudo bem, nada me aflige, todos os problemas são solucionáveis, estou em paz. Algo me diz que antes dos 50 isso não me vai acontecer.
Mas não é por me preocupar que me defino mais. Não posso desenhar um plano só para agradar ao mundo. Vou continuar à procura. Não é isso que é viver?
E vou esperar que vocês fiquem por aí para me ajudar ou para apenas cederem um abraço quando for preciso.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Just another lemon tree



I wonder how
I wonder why
Yesterday you told me 'bout the blue blue sky
And all that I can see is just a yellow lemon-tree
I'm turning my head up and down
I'm turning turning turning turning turning around
And all that I can see is just another lemon-tree

Countdown

Fase de passagem. Aulas acabam, trabalhos frenéticos chegam ao fim. Alguns vão-se. Outros andarão por aí mas pouco os veremos. Começa a saber a melancolia. O sol brilha só intermitente. Está tudo mais ao menos.
E eu começo a sofrer por antecedência porque sei o que isto vai doer.

E ao mesmo tempo...

... o que é que vou fazer da minha vida?

Happy!

Este blog tem oficialmente uma casa de verão. Pela primeira vez na vida vou morar com amigos, dividir loiça e mercearias, e vou morar numa vivenda! (vivendinha... lol still)

Aguardam-se relatos sobre a experiência de viver com dois rapazes.

Coisas que não percebo II

Frases tipo "quero que riam no meu funeral".

No meu façam o favor de verter uma lagriminha, sim?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Más notícias

David Cameron é o novo Primeiro Ministro Britânico.

O Papa

Aproveitando todas as oportunidades para me afastar do trabalho, dei por mim a ver o Papa e entrar no Terreiro do Paço em directo (parece que as obras acabaram, hein? Uffas!).
Fiquei de boca aberta. Eu sei que Portugal é isto, uma nação católica, profundamente católica, do "Graças a Deus" e "Se Deus quiser" (eu é mais "Por amor de Deus!). Mas ainda assim tão deixei de ficar chocada com a massa de pessoas que vi na TV. E o relato como se uma estrela de rock se tratasse.
Tenho total e absoluto respeito pela fé dos outros, esta e todas as que existem. Mas este Papa representa a ala mais retrogada da Igreja, sem contar com o tratamento deplorável que deu aos casos de pedofília. E quando vejo pessoas da minha idade com a t-shirtzinha azul, a aplaudir e a cantar, sinto-me profundamente desiludida. Aplaudem o quê, exactamente?

Estou a contar os dias

Já saíu o novo vídeo promocional das Festas de Lisboa



Gostei mais do do ano passado, mas este também está catita.
Marquei a minha viagem para ir a Portugal. Tudo o que quero fazer durante 10 dias é esticar uma toalha na areia e estender-me ao sol durante umas horas, intercalando com uns bons mergulhos e conversas relaxadas com amigos. No fim do dia salto para o bar e como uns caracóis acompanhados de uma imperial.

Isto era o que eu queria fazer. Mas não é o que vai acontecer.

Momentos zen precisam-se. D-E-S-E-S-P-E-R-A-D-A-M-E-N-T-E!

Acrescentado mais tarde: não esquecer um fim de tarde no Adamastor seguido de uns copos no Bairro. Aiiii, que saudades!

O pior do pior

O Reino Unido tem o melhor jornalismo, mas também tem o pior do pior.

domingo, 9 de maio de 2010

O texto

Eu tento controlá-lo, o texto. Mas é como dizem os escritores: as personagens ganham vida própria.
Não escrevo romances nem ficção, mas no que toca a reportagens, a regra também se aplica.
Quando o tema é complexo e difícil, eu faço listas. As fontes que tenho, vivas e em documentos. Depois os temas que quero abordar. Depois tudo junto numa nova lista de passo-a-passo. Abro com esta citação, avanço para o caso, meto esta fonte, aquele relatório, visão ampla, novo exemplo, novo tópico. Smooth. Na lista, claro.
E depois começo a escrever. Os primeiros pontos correm sempre bem - as minhas listas têm razão de ser. Mas depois aquela fonte disse isto e torna-se impossível que a seguir a essa frase não venha aquela outra. Tem de vir. E a coisa flui sem parar.
Quando encravo olho para a lista e percebo que lhe troquei a ordem. E agora não faz sentido. Os vários passos que levaram a uma conclusão estão todos trocados.
Reformulo a lista, tento domar o texto. Esse texto vivo, cheio de vozes, de pessoas, de experiências. De intenções - sempre as melhores, claro.

Vai ser uma longa noite.

Eu preciso

Não se acanhem com esses convites para spas, praias paradisíacas, ribeiras fresquinhas, churrascadas de verão, barzinhos castiços, cerveja barata, cocktails com sombrinha, caracóis e passeios de barco.
Não tenham vergonha.

sábado, 8 de maio de 2010

Acho que preciso de começar a tomar medicamentos para a concentração.

Three

We are three. Three countries, three languages, three different hair colors. We meet everyday and when we don't we say "I haven't seen you in ages!".
I complain about them all the time. I talk about them behind their backs. They do the same. It's like a twisted swingers game, the three of us.
We share food, drinks, newspapers and magazines. Sometimes money. (All you really need in life, right?) We meet in the crossroad no matter what. We roll our eyes to each other all the time and sometimes some physical violence is involved.
One doesn’t let me eat sugar, the other doesn’t let me cross the street by myself.
We have this conversation over and over again. About where we want to go next, about the future, about jobs and lives and cities and beaches and travelling. We always look kind of sad at the end, but we repeat the conversation every week. After all, you should never give up on your "sailing boat".
We are so, so different. But they are the first people I look for when I enter a room.
They are a bit like family, I must say. The kind of family you hate and you love and you can't live without. The kind of family you can scream at every once in a while without meaning anything.
The three of us - the big helpless dreamers - are about to move in together. And whatever the house would be, I just know, it would be like home.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Odeio o facto de adorar esta música



A letra é horrenda.

Bomba

Hoje descobri que uma das Doce, chamada Fá, foi casada com o Pedro Passos Coelho. SE eles reatassem, SE ele chegasse a Primeiro-Ministro E as Doce voltassem.... teríamos uma Primeira Dama a cantar




Isso sim era nível.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Como se eu não tivesse mais nada para fazer


Coisas que não percebo

Pessoas que colocam a sua cara na capa dos livros que escrevem.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A isto se chama integração

Recentemente comecei a comer oat meal ao pequeno almoço. Sinto que estou em consonância com a cultura local. No entanto eu ponho imenso leite e a coisa fica com outro aspecto. Passo a passo...

domingo, 2 de maio de 2010

Desespero é isto

Se eu hipoteticamente inventasse fontes para trabalhos de formato jornalístico mas que não têm como destino uma publicação... era terrivelmente errado?

... Ok, não precisam responder...

Foreigners

A menos de uma semana das eleições, um dos temas mais sensíveis da campanha (talvez mesmo o mais sensível) é a emigração.
Podia dizer que agora que sou emigrante a minha opinião mudou, mas a verdade é que sempre foi a mesma. Tenho imensa dificuldade em ver os emigrantes como 'o papão'. Por motivos profissionais, mas também pessoais, já conheci vários emigrantes, tantos da chamada emigração alta como da baixa (que denominação mesquinha). A esmagadora maioria das pessoas luta. Os miúdos pedem integração e amigos, tentam perder o sotaque, os pais buscam emprego quase sempre abaixo das suas qualificações e entendem que a sua origem será para sempre a sua identidade.
É minha convicção política (no sentido mais amplo da expressão) que as pessoas têm o direito de buscar uma vida melhor para si e para a sua família e se isso incluir mudar de país, que assim seja. É incontestável que trazem rios de dinheiro aos países que as recebem.
Dito isto, sou a favor de regulações, fiscalizações, até quotas. Porque um país só consegue acomodar a diferença social até um certo ponto e é preciso saber onde fica esse limite, para o bem de todos.
Em tempos de crise as pessoas precisam de um inimigo - aconteceu em todas as épocas da história. Isto pode ser compreensível mas não é aceitável. Fazer dos estrangeiros o 'bicho papão', não é só preconceituoso, é cobarde.

sábado, 1 de maio de 2010

Os slows

Hoje vi um convite para um grupo do Facebook chamado "Em memória dos slows das festas de garagem". Claro que não aceitei. É como o jogo do elástico - não foi em pequena, (não) há de ser em grande.
Isso dos slows é coisa traumática. Eu, piquena desengonçada e tímida, metia-me lá em danças agarradinhas. Isso era para gente popular. Não só ninguém me convidava como eu jamais aceitaria.

...

pequeno passeio da memória a festas de anos com slows... awkward...

...

Na verdade acho que nem hoje aceitaria, mas hoje já ninguém convida para slows, não é? Ainda assim uma pessoa tem que saber enfrentar os medos, dizem que faz bem ao carácter (e outras tangas tipo fazer desporto). Portanto eu aqui estou, à espera de uma aula de elástico e um slowzinho ao som de Bryan Adams. Com direito a cabeça encostada no ombro.

Uff.
Estou com tanta vontade de ir à Feira do Livro. Era bom poder estar em dois sítios ao mesmo tempo. Às vezes três :)
Gostava de saber como é que o fim-de-semana passa tão depressa. Nunca faço metade do que está na lista. Diabos.

O modelo do Guardian

Não perder esta entrevista do meu (cof cof cof) futuro patrão (cof cof cof) Alan Rusbridger, o director do meu jornal britânico preferido, The Guardian.

Um modelo financeiro que na minha opinião deveria ser seguido e pode salvar os jornais.

(Dica do Ponto Media)

Hoje ouvi esta frase sobre o 25 de Abril

"Abril é do povo, não é de Moscovo"

Bem verdade.