Infelizmente este primeiro é num centro comercial, mas já está pensado um café de rua em Belém, até ao fim do ano, e vários outros no futuro.
O meu entusiasmo é facilmente explicável: são anos e anos de filmes, de séries, de anúncios, de fotografias, enfim… daquela imagem romanceada de uma qualquer Nova Iorque ou Londres, em que as pessoas transportam cafés pela rua. O meu imaginário alterna entre o ritmo apressado das cidades – há sempre um café na mão quando as duas personagens chocam uma com a outra na rua e se apaixonam (“ai desculpe, sujei-a!”) – e o passeio melancólico e pensativo por paisagens de neve.
Starbucks lembra frio, claro. Tem o charme irresistível do inverno. O copo alto e fumegante que aquece as mãos geladas. Engolir aquele líquido familiar que nos aquece o esófago e tantas vezes a alma.
Hoje bebi um frappuccino de caramelo, que ainda faz calor e apetece um refresco.
Mal posso esperar pelo frio.
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*Em Portugal adoptou-se a política de servir os cafés em loiça (chávenas e canecas muito catitas!), para ir de encontro à nossa tradição. Só os cafés que são para levar é que vêm nos “paper cups”.