sábado, 12 de junho de 2010

Dos amigos

À medida que o tempo passa percebemos que não temos um grupo enorme de amigos, mas talvez uma mão cheia. E isso chega, se forem dos bons. E isto é para dizer aos meus escassos mas preciosos amigos que não há dinheiro no mundo que pague os vossos telefonemas, as vossas mensagens, os vossos convites, as vossas conversas engraçadas.
O dia, infelizmente, tem demasiadas horas para poderem todas ser ocupadas. Eu tento, prometi que sim. Mas há horas em que os pensamentos mais escuros atacam, o coração fica um bolo desfeito e a cabeça um imenso nó de dúvidas. Mas eu sou bem comportada: abafo tudo com um canal acéfalo de televisão qualquer e espero pelo dia seguinte, pelas vossas mensagens, pelos vossos telefonemas. Pelas horas em que rio com sinceridade, em que me esqueço.
Ao sushi, aos concertos, às chamadas internacionais, aos convites para a praia em dias duvidosos, mil obrigados. Quatrocentos mil obrigados.
Venham febras e sardinhas hoje e abraços apertados-mata-saudades.

2 comentários:

Francisco Maia disse...

É porque te amamos, Necas!

tracey disse...

tinha muitas saudades, i!*
vem ver-nos mais vezes!
ok, nós tb temos de te ir ver :P