terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Francesco

Conheci o Francesco há cerca de três anos (mais?) e nunca mais me esqueci dele. Eu estava em Erasmus, ele vivia em Haia, e pouco tempo depois de eu ter chegado (um mês, dois?) ele foi-se embora para a Aústria, fazer o seu mestrado em Peacekeeping. O Francesco é daquelas pessoas de quem nunca nos esquecemos. Pela simpátia, pela naturalidade e por aquele ingrediente indefinido que torna as pessoas especiais.
Já nem sei dizer quantas línguas falava o Francesco nessa altura (incluindo um português decente), mas tenho a certeza que agora fala muitas mais.
A última vez que o vi , na noite anterior à sua mudança para a Aústria, perguntei-lhe o que estava ele ali a fazer. Estávamos numa festa qualquer, num bar/disco, ele conhecia-nos há tão pouco tempo. Ia mudar de país na manhã seguinte. Ele disse-me "Ora, ficar em casa para quê? Nunca sabemos quando vamos fazer um amigo para a vida".
Desde esse dia fui recebendo novidades através de uma espécie de mailing list, onde ele escrevia de vez em quando. Percebi que começou a trabalhar para a ONU e viveu já em vários países do chamado "terceiro mundo". Hoje dei conta que o Francesco está na Suíça, não percebi bem a fazer o quê, mas fiquei com a impressão que está a estudar.
Pessoas como o Francesco inspiram-me. São pessoas como ele que me fizeram vir até aqui - se eles conseguem, porque não posso eu tentar?
Há três anos que não falo com o Francesco, mas nunca me esqueço dele. Espero que ele continue a fazer o que gosta por muito, muito tempo. O mundo agradece.

4 comentários:

Fátima disse...

=)

Enolough disse...

é verdade, há pessoas que nos inspiram sem que o saibam, talvez a maior parte não saiba mesmo.

Fátima disse...

invejo mm essas pessoas

Anónimo disse...

desculpa mas... não o viste quando voltou a Haia, ainda antes do fim de Erasmus? Disse-me que vivia numa residência no meio do nada e que quase todos eram asiáticos.

Helga