sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Sou mãe

Ontem nasceu o meu filho.
A gravidez não foi longa, mas fui a todos os médicos, segui a dieta, imaginei-lhe as feições durante a espera. Suspirei por ele. Preocupei-me.
O parto foi tal qual nos filmes. Toda a gente corria à minha volta e a certa altura começaram a gritar "push, push!". Eu gritava também, de angústia e de emoção. Os médicos e as enfermeiras todos falavam uns por cima dos outros e pegavam em instrumentos cada vez mais díspares. Uns pareciam preocupados, outros mais confiantes diziam "you can do this".
E finalmente quando nasceu, quando o meu filho viu a luz, todos bateram palmas. Uns gritaram - eu certamente gritei. Muitos pularam - mesmo sem forças, eu claro, pulei. E todos batemos palmas. Eu sorri como se o meu filho - pequenino e um tanto defeituoso - fosse a coisa mais maravilhosa de sempre.
No fim abraçamo-nos e tirámos uma foto. Foi mesmo, mesmo como nos filmes.

1 comentário:

Rui Coelho disse...

já deves desconfiar que vais levar uma pergunta da maioria da malta que espreita o teu blogue, aqui vai ela: parabéns?