Hoje decidi recuperar o velhinho vinil dos Operários do Natal onde costureiras, lenhadores, pasteleiros, carteiros e vendedores de brinquedos trabalham muito por pouco dinheiro, para fazerem o nosso Natal. Voltei a rir às gargalhadas com o melhor disco de músicas infantis de sempre, agora acompanhado daquele ruído de vinil velho (mas carismático). A minha mãe explicou-me que não comprou os Operários quando eu era pequena, como eu pensava, mas quase dez anos antes, em 1974.
Curiosamente, hoje o Público abre com uma excelente reportagem sobre os trabalhadores dos supermercados, que trabalham 10 horas por dia, por vezes sem tempo para ir sequer à casa de banho, não fazem greve por ter medo de serem despedidos (e são) e ganham ordenados miseráveis.
Assim, e pegando na minha música preferida dos Operários, a Costureira, que diz "Quando pegares ao colo na tua linda boneca, aperta-a bem ao peito e a seguir dá-lhe um beijinho, é como se desses um beijo a esta costureira que transformou trabalho em bonecos e carinho", proponho que este ano pensemos nos modernos operários do Natal. Quem sabe mesmo na senhora da peixaria do continente, que cortou centenas de postas de bacalhau num turno de nove horas. Ela merece.
1 comentário:
Ai, nes, nes. Comunaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa =P
O outro post (o anterior) nao comentei pk senti um frio na barriga. Voces vao conseguir!!!!! E dps vou oferecer um boneco do star wars ao vosso filho ihihihi
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