terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Clicar para ler o post todo
Cardiff tornou-me uma pessoa diferente. Para melhor, de certeza. Mais forte, mais independente, mais desenrascada. E cada vez mais olho para as pessoas sempre com medo de arriscar, de perder pequenos luxos e não as entendo, acho-as mimadas.
Hoje, ao ler este post pela segunda vez, achei por bem partilhar.
"... Sempre que falo com amigos que adiam a mudança porque ainda não têm cortinas, ou outras coisas secundárias, demorando-se em casa dos pais, penso sempre que a necessidade realmente faz o engenho, e que ter apoio, o conforto de não precisar, nos faz preguiçosos, acomodados, inactivos. Nunca precisaram de se mudar para uma casa num dia por não ter outro lado onde dormir. E olho para mim antes e depois de sair de Portugal, e noto uma diferença enorme. Toda a gente devia ter de sair da zona de conforto e ter de se desenrascar, pelo menos uma vez na vida. Torna-nos muito mais activos. E independentes. E eficientes. E capazes. Basta precisarmos."
Hoje, ao ler este post pela segunda vez, achei por bem partilhar.
"... Sempre que falo com amigos que adiam a mudança porque ainda não têm cortinas, ou outras coisas secundárias, demorando-se em casa dos pais, penso sempre que a necessidade realmente faz o engenho, e que ter apoio, o conforto de não precisar, nos faz preguiçosos, acomodados, inactivos. Nunca precisaram de se mudar para uma casa num dia por não ter outro lado onde dormir. E olho para mim antes e depois de sair de Portugal, e noto uma diferença enorme. Toda a gente devia ter de sair da zona de conforto e ter de se desenrascar, pelo menos uma vez na vida. Torna-nos muito mais activos. E independentes. E eficientes. E capazes. Basta precisarmos."
sábado, 27 de novembro de 2010
NEVE!
Ontem saí do emprego e estava a nevar. O caos, claro, instála-se. Mas eu, que nem criancinha, não consigo parar de sorrir com um sorriso grande, tipo anúncio a pasta de dentes. E ando pela rua sem chapéu de chuva, absolutamente deliciada com os flocos de neve no meu casaco preto.
Hoje acordei e vi a neve a decorar toda a rua. Neve! Em Novembro! O sorriso voltou. Não consigo parar de sorrir. Quero ir lá acima acordar o meu amigo, abaná-lo e gritar "a neve, olha a neve!".
A neve é linda, de uma forma transcendente, milagrosa, encantada. A neve faz-me imensamente feliz :D
Hoje acordei e vi a neve a decorar toda a rua. Neve! Em Novembro! O sorriso voltou. Não consigo parar de sorrir. Quero ir lá acima acordar o meu amigo, abaná-lo e gritar "a neve, olha a neve!".
A neve é linda, de uma forma transcendente, milagrosa, encantada. A neve faz-me imensamente feliz :D
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Sem dúvida!
domingo, 21 de novembro de 2010
I'm not sick but I'm not well
Não consigo parar de ouvir
I had visions, I was in them
I was looking into the mirror
To see a little bit clearer
The rottenness and evil in me
Fingertips have memories
Mine can't forget the curves of your body
And when I feel a bit naughty
I run it up the flagpole and see who salutes
(but no one ever does)
I'm not sick but I'm not well
And I'm so hot cause I'm in hell
Been around the world and found
That only stupid people are breeding
The cretins cloning and feeding
And I don't even own a tv
Put me in the hospital for nerves
And then they had to commit me
You told them all I was crazy
They cut off my legs now I'm an amputee, goddamn you
I'm not sick but I'm not well
And I'm so hot cause i'm in hell
I'm not sick but I'm not well
And it's a sin to live so well
I wanna publish zines
And rage against machines
I wanna pierce my tongue
It doesn't hurt, it feels fine
The trivial sublime
I'd like to turn off time
And kill my mind
You kill my mind
Paranoia paranoia
Everybody's coming to get me
Just say you never met me
Im running under ground with the moles
(Diggin big holes)
Hear the voices in my head
I swear to god it sounds like they're snoring
But if you're bored then you're boring
The agony and the irony, they're killing me
I'm not sick but I'm not well
And I'm so hot cause I'm in hell
I'm not sick but I'm not well
And it's a sin to live so well
I had visions, I was in them
I was looking into the mirror
To see a little bit clearer
The rottenness and evil in me
Fingertips have memories
Mine can't forget the curves of your body
And when I feel a bit naughty
I run it up the flagpole and see who salutes
(but no one ever does)
I'm not sick but I'm not well
And I'm so hot cause I'm in hell
Been around the world and found
That only stupid people are breeding
The cretins cloning and feeding
And I don't even own a tv
Put me in the hospital for nerves
And then they had to commit me
You told them all I was crazy
They cut off my legs now I'm an amputee, goddamn you
I'm not sick but I'm not well
And I'm so hot cause i'm in hell
I'm not sick but I'm not well
And it's a sin to live so well
I wanna publish zines
And rage against machines
I wanna pierce my tongue
It doesn't hurt, it feels fine
The trivial sublime
I'd like to turn off time
And kill my mind
You kill my mind
Paranoia paranoia
Everybody's coming to get me
Just say you never met me
Im running under ground with the moles
(Diggin big holes)
Hear the voices in my head
I swear to god it sounds like they're snoring
But if you're bored then you're boring
The agony and the irony, they're killing me
I'm not sick but I'm not well
And I'm so hot cause I'm in hell
I'm not sick but I'm not well
And it's a sin to live so well
O casamento
Há um casamento a que eu queria realmente ir em 2011. Não só porque se trata de umas das minhas mais próximas amigas de Erasmus, mas porque a história destes noivos me diz que, caraças, quando se gosta a sério, o resto são peanuts. Quando as pessoas me dizem "ai, nha nha nha namoros à distância béu béu béu" lanço-lhes um olhar de desprezo. Se é difícil? Terrivelmente difícil, mas faz-se. E a minha amiga passou um ano no Canadá, seis meses na Holanda, e diversas outras viagens mais curtas (mas ainda assim de meses) para outras zonas do planeta. E agora vai casar. Com o mesmo namorado que esteve presente por todas estas aventuras, o mesmo que eu achava que quase conhecia, de tanto ela falar dele.
Eu já não vejo ou falo com a minha amiga há muito tempo, mas este era um casamento a que eu gostava de ir. É um casamento que, ao contrário de todos os outros, não me parece muito precoce - depois de tantos testes, de tantos altos e baixos, viagens, telefonemas de valor acrescentado, postais, cartas e emails, deverá vir uma certeza daquelas que não nos chegam muitas vezes na vida.
Espero ter feito uma bonita argumentação. Agora... quem financia a minha viagem ao Brasil?
Eu já não vejo ou falo com a minha amiga há muito tempo, mas este era um casamento a que eu gostava de ir. É um casamento que, ao contrário de todos os outros, não me parece muito precoce - depois de tantos testes, de tantos altos e baixos, viagens, telefonemas de valor acrescentado, postais, cartas e emails, deverá vir uma certeza daquelas que não nos chegam muitas vezes na vida.
Espero ter feito uma bonita argumentação. Agora... quem financia a minha viagem ao Brasil?
É verdade que nos esquecemos. De tudo. Basta deixar para trás e puff, repousa apenas no nosso conturbado inconsciente. Demora tempo, mas garantem-me que sim. A gente esquece-se até das pessoas e situações que jurámos nunca esquecer. Dos momentos que nos fizeram suster a respiração, das mais fortes emoções, de tudo o que é arrebatador. É por nos esquecermos que conseguimos seguir em frente - porque esquecemos também a dor, por mais forte que seja. O local sagrado será assim até outro nos encantar. E as fotografias que outrora nos deixavam comovidos, com as lentes embaciadas, com o nariz vermelhusco, não serão mais que uma amena sensação do passado.
Eu sei isto tudo. E é a esperança que assim seja que me mantém na luta, a luta por um novo início imaculado. Mas não deixo de pensar que se assim é, amar - pessoas, locais, músicas, momentos, tudo - se torna um pouco inútil.
Eu sei isto tudo. E é a esperança que assim seja que me mantém na luta, a luta por um novo início imaculado. Mas não deixo de pensar que se assim é, amar - pessoas, locais, músicas, momentos, tudo - se torna um pouco inútil.
Como a cimeira da NATO (não) põe o mundo a olhar para Portugal
Lia eu descansadinha o jornal quando vejo esta magnífica fotografia, que ocupa meia página no Guardian.
A legenda lê: President Barack Obama and the Portuguese president Aníbal Cavaco Silva at Nato talks in Lisbon aimed at bolstering the alliance (a aliança com a Rússia, entenda-se)
E agora um jogo: onde está Cavaco Silva?
"They have never had it so good"
Um dos apoiantes mais próximos de David Cameron (o primeiro-ministro britânico), Lord Young, foi obrigado a demitir-se depois de ter dito o seguinte: "For the vast majority of people in the country today they have never had it so good ever since this recession – this so-called recession - started."
Os cortes britânicos têm sido ferozes e afectam muitas pessoas. O que está em causa não é a justiça deste despedimento. É que eu continuo a supreender-me com este sentido de cidadania. Quando a dita frase foi pronunciada, foi o escândalo. Imediatamente foi explicado, preto no branco, que a afirmação é falsa - apenas os ricos sentiram os "benefícios" da crise. Não é possível manter o posto de alguém depois disso pois a revolta social não o permite. As pessoas reclamam e o poder político envergonha-se.
Em Portugal é mais corninhos no Parlamento.
Os cortes britânicos têm sido ferozes e afectam muitas pessoas. O que está em causa não é a justiça deste despedimento. É que eu continuo a supreender-me com este sentido de cidadania. Quando a dita frase foi pronunciada, foi o escândalo. Imediatamente foi explicado, preto no branco, que a afirmação é falsa - apenas os ricos sentiram os "benefícios" da crise. Não é possível manter o posto de alguém depois disso pois a revolta social não o permite. As pessoas reclamam e o poder político envergonha-se.
Em Portugal é mais corninhos no Parlamento.
sábado, 20 de novembro de 2010
Numa outra vida
Numa outra vida gostava de me apaixonar por esse tipo de pessoa que acho tão atraente mas que sempre me intimida. Ao pé de quem me sinto sempre "uncool". Esse rapaz que gira sorridente no meio da pista de dança, que quando bebe canta na rua e acredita que o amor é algo intenso e fugaz. Esse tipo de rapaz que escreve que nem copo de vinho tinto e música bossa nova. Esse tipo de rapaz que tem muitos amigos, que abraça em público quando está feliz e não apenas para confortar outros. Esse rapaz que tem lábia, arranja bilhetes de graça e emana total espontaneidade. Esse tipo de rapaz que sorri com os olhos e que apesar de ser meio doido, meio fala-barato, é um jovem prodígio no emprego - um emprego criativo, claro.
Esse tipo de pessoas que estão sempre socialmente confortáveis, que não usam o telemóvel para se fingir ocupadas, que não têm o problema de não saber o que fazer às mãos e por vezes ao corpo inteiro.
Esse rapaz que é tudo o que eu não sou. Que um dia acorda, faz mochila e decide conhecer a Patagónia. Um dia, um dia apaixono-me por um rapaz assim.
Esse tipo de pessoas que estão sempre socialmente confortáveis, que não usam o telemóvel para se fingir ocupadas, que não têm o problema de não saber o que fazer às mãos e por vezes ao corpo inteiro.
Esse rapaz que é tudo o que eu não sou. Que um dia acorda, faz mochila e decide conhecer a Patagónia. Um dia, um dia apaixono-me por um rapaz assim.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Fast Car
You got a fast car
But is it fast enough so we can fly away?
We gotta make a decision
We leave tonight or live and die this way
I remember we were driving, driving in your car
The speed so fast I felt like I was drunk
City lights lay out before us
And your arm felt nice wrapped 'round my shoulder
And I had a feeling that I belonged
And I had a feeling I could be someone, be someone, be someone
Procuro alvo para genocídio
- I'm so angry!
- Good! Anger is good. Hate moves you forward. Just think about the Nazis.
- ...
- Good! Anger is good. Hate moves you forward. Just think about the Nazis.
- ...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Hoje um amigo contou-me como o seu tio morreu nos ataques terroristas ao hotel de Mumbai. Contou-me isto enquanto eu choramingava sobre a minha vida. Enquanto eu lhe dizia, frustrada, que não compreendia o mundo. Que me sentia perdida. E então ele contou-me isto. E disse-me que somos capazes de ultrapassar tudo. Até aberrações como as que aconteceram à família dele. E desta vez, desta vez eu acreditei. Desta vez eu rasguei a folha do caderno, amachuquei-a, meti-a no lixo, levantei o queixo e respirei fundo. Não tenho direito a choramingar.
Próximo desafio.
Próximo desafio.
domingo, 14 de novembro de 2010
"Uma cidade tristonha mas bonita, deprimida mas romântica, nossa mas solitária"
Eu, que estou sempre a dizer que gosto muito de Lisboa (e gosto!), apreciei especialmente este post. Porque as coisas que nos fascinam são assim, boas e más, feias e bonitas, ambíguas, conflituosas. Estranhas.
sábado, 13 de novembro de 2010
“You’re grieving. Not only for the person you’ve lost, but for the life you had invisioned. You’re grieving for the future and all the plans and dreams you had in your head. Now that’s all gone. You have to give up the life you’ve planned to find the life that’s waiting for you. All our lives we grow by giving up things, by loss and moving on; big things, little ones – how we handle those losses really defines who we are”
Nora Walker
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Ai... e pá pedinchas também (/me rola os olhos)
Com não sei quantos km entre o acto e o entreacto, continuas a ser a minha melhor amiga*
Deixemo-nos de nomes ocultos
Um grandeeee beijo e um abraço muito apertado para a minha prima Andreia! Tenho tantas, tantas, tantas, tantas saudades tuas!
Os anos passam, os amigos mudam, nós mudamos, tudo muda. Mas tu estás sempre aqui*
Os anos passam, os amigos mudam, nós mudamos, tudo muda. Mas tu estás sempre aqui*
terça-feira, 9 de novembro de 2010
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
O Futuro
Eu estou sempre a pensar no futuro. Não é que não viva o presente, mas sinto que estou à espera. Sentia. E fazia uns desenhos na cabeça de como seria esse obscuro "futuro". Agora já não sei. É uma mancha, um borrão. Não faço ideia. Não sei onde, com quem e a fazer o quê. Mas mantenho a esperança que esse futuro seja bom. Seja com e não sem.
Continuo à espera dele.
Continuo à espera dele.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Do zero
Ontem o meu computador... nada. Em loop de ecrã preto. E eu nem tive forças de me irritar, de ficar em pânico, como de costume. Tentei umas coisas e totalmente derrotada arrastei os pés até à loja. Quando regressei, com o prognóstico de um disco rígido morto e uma conta assustadora para pagar, perdi as forças. Os meus companheiros de casa sentaram-se ao meu lado, num silêncio reconfortante e por fim disseram-me que isto ia tudo passar. Que tinham, aliás, a certeza. E eu olhava para eles e só pensava "mas como é que sabem?".
Hoje o meu computador está a zeros. Não tem cá nada. Mas funciona com uma rapidez que não lhe via há anos. E eu não consigo deixar de pensar como gostaria que isto se pudesse fazer a pessoas também. Chegar à loja e dizer "estou partida, não funciono mais, pago o que for preciso mas substitua-me o disco rígido". E da loja vinhamos assim, a zeros e a funcionar como nunca antes.
Hoje o meu computador está a zeros. Não tem cá nada. Mas funciona com uma rapidez que não lhe via há anos. E eu não consigo deixar de pensar como gostaria que isto se pudesse fazer a pessoas também. Chegar à loja e dizer "estou partida, não funciono mais, pago o que for preciso mas substitua-me o disco rígido". E da loja vinhamos assim, a zeros e a funcionar como nunca antes.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Brasil
Preferências à parte, a verdade é que o Brasil, um país conservador, elegeu uma mulher como Presidente. Coisa que não vejo acontecer em Portugal tão cedo.
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