Há um casamento a que eu queria realmente ir em 2011. Não só porque se trata de umas das minhas mais próximas amigas de Erasmus, mas porque a história destes noivos me diz que, caraças, quando se gosta a sério, o resto são peanuts. Quando as pessoas me dizem "ai, nha nha nha namoros à distância béu béu béu" lanço-lhes um olhar de desprezo. Se é difícil? Terrivelmente difícil, mas faz-se. E a minha amiga passou um ano no Canadá, seis meses na Holanda, e diversas outras viagens mais curtas (mas ainda assim de meses) para outras zonas do planeta. E agora vai casar. Com o mesmo namorado que esteve presente por todas estas aventuras, o mesmo que eu achava que quase conhecia, de tanto ela falar dele.
Eu já não vejo ou falo com a minha amiga há muito tempo, mas este era um casamento a que eu gostava de ir. É um casamento que, ao contrário de todos os outros, não me parece muito precoce - depois de tantos testes, de tantos altos e baixos, viagens, telefonemas de valor acrescentado, postais, cartas e emails, deverá vir uma certeza daquelas que não nos chegam muitas vezes na vida.
Espero ter feito uma bonita argumentação. Agora... quem financia a minha viagem ao Brasil?
2 comentários:
oh tb queria tanto ir!! mas tenho o mesmo problema de dinheiro... se eu ganhar aí um prémio de sorte qualquer financio-nos às duas ok? por enquanto, tb pra mim é impossível...
helga
Eu também acho que uma relaçao a distancia é possivel. E quem diz relaçao a distancia, diz outras questoes que possam surgir numa relaçao. Só nao é possivel e so nao se resolvem as questoes se não se gosta. Se nao se quer. Claro que custa de certeza. Mas faz-se. Where there is a will there is a way. Tenho dito.
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