Eu não acredito em Amor à primeira vista. Com pessoas. Agora com cidades...
Paris e a sua cara-postal roubaram-me suspiros. Que cliché gostar de Paris...! Mas como resistir ao Sena, ao quadro encantado que é cada esquina, às lojas, aos cafés tirados do mais perfeito imaginário, à modernidade, ao ar cosmopolita, à agitação deliciosamente permanente das ruas?
Paris conquistou-me.
3 comentários:
Você tirou foi umas fotos muito artísticas. Aposto que há uma série delas sem pessoas e até uma ou outra a caixotes do lixo e sinais de estrada. ;)
comeste croissants com chocolate?:P
Agosto de 2006: chego a paris às 06h, mais um amigo, e vamos à procura do hostel onde já estão dois rapazes do porto que nos acompanharam na viagem desde portugal. Não quiseram, ao contrário de nós, passar por outras cidades francesas, pelo que já estão na capital há dois dias. Saber que temos quarto reservado é confortável.
Amanhece e caminhamos ao longo do sena, ou assim o julgamos - só se vê contentores de lixo a obstruir a visão da malta para o rio. Um café já tem a esplanada cá fora.
- Hello, can you tell us where louvre is? - perguntei, junto à porta de entrada, evitando o meu francês, que seria preguiçoso se não fosse catastrófico.
- Humpf - deixou escapar o senhor que limpava o chão do estabelecimento, talvez não fosse o dono, numa ginástica que não contemplava virar o focinho para nós.
Seguimos caminho depois do Marcos, que falava fluentemente francês, repetir a pergunta na lingua devida, ao que recebemos a devida resposta com direito a sorriso e tudo.
Foi só no dia seguinte, ao acordarmos um pouco mais tarde, mas ainda a hora indecentes - devido ao pequeno almoço -, de volta ao sena, que percebemos tudo: não eram contentores de lixo, aquelas carapaças verdes que nos impediam de ver o rio, mas os lindíssimos quiosques que vendem artesanato e réplicas do Monet, ou do Van Gogh, que se fecham em copas durante a noite e abrem em flor durante o dia. très, très jolie.
p.s - foste a versalhes? diz que sim, diz que sim*
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