sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Viajar para dentro


Há quem diga que os clássicos "é que é", quem diga que os clássicos são uma fraude. Eu não sei. Diria que os clássicos são como os não clássicos, uns melhores que outros, uns eternos, outros não. Subjectivíssimos.
Mas a verdade é que são às centenas e sentimos que devemos lê-los. Que há um espaço vazio na biblioteca interior, essa enorme estante que nem no espaço de uma vida estará completa. Acrescentei-lhe uma nova capa hoje, quando virei a última página da "Viagem ao Centro da Terra", de Júlio Verne. Há neste livro um toque de fantástico, de ficção científica, de aventura, de romance histórico. Tudo misturado num género indefinido.
É viciante, invadiu-me os sonhos de grutas escuras e mundos misteriosos. Óptimo livro de viagem, seja ela qual for. Até para as interiores.

5 comentários:

prla1983 disse...

As boas notícias é que se gostaste desse, tens muito mais para descobrir desse magnífico autor.

As más notícias é que não vais ter tempo para descobrir tudo.

Mas também não faz mal... :-)

prla1983 disse...

Já agora o meu favorito continuará a ser o "Volta ao Mundo em 80 Dias" mas eu cá sou um sucker por literatura de viagens. E também adorei o outro classico, das 20 000 Léguas Submarinas. Ah e outro muitíssimo menos conhecido chamada "Uma Cidade Flutuante". Muito, muito bom.

Verne rocks.

Fátima disse...

Quando a minha mãe insistiu para que eu lesse Júlio Verne, eu refilei, porque não gostava quando me "obrigava" a ler clássicos. Mas depois agradeci.

Anónimo disse...

Excelente! Verne é magnífico!
E aproveito para divulgar o meu blog dedicado ao escritor:
www.jvernept.blosgpot.com

Francisco Maia disse...

mmm nao tenho muito adizer quanto a Julio Verne pk nunca me fascinou muito.

Mas quanto aos clássicos serem como os não clássicos, não concordo...

Acho que como em qualquer arte, na literatua existe uma selecção ao longo dos tempos das obras que enquadram os standards de excelencia na forma enquanto alcançam muita gene com o seu conteudo, tornando-se clássicos e elevando-se a um patamar superior as outras.

Eu sou mais Hemingway e Salinger (Hemmy e Sally pós amigos)