Só hoje consegui acabar de ler a entrevista da Pública ao Santana Lopes.
Há uma parte em que o jornalista Paulo Moura lhe faz algumas perguntas sobre a imagem que ele tem de homem que anda sempre em festas, facto que ele nega veementemente.
Há uma resposta que achei particularmente hilariante:
O que fez ontem, por exemplo?
Ontem fui conversar com um amigo meu, fomos para ao pé do rio, como faço muitas vezes. Fui ao Piazza di Mare, ao Caffeine. Mas a maior parte das noites não saio [que coincidência ter-me perguntado logo pela única noite em que saí!]. Ao fim-de-semana saio com a pessoa com quem vivo e com os meus filhos. Vou a Sesimbra. Sábado fui almoçar a Serpa. Agora: não me apanham em festa nenhuma. Olhe, sábado tenho uma festa de anos. É uma festa com muita gente, enfim, tenho e ir. [Então mas não tinha dito que nunca o apanhavam em festas?] Mas por mim, não vou. Sei que a minha imagem é ao contrário, mas não há nada a fazer. Agora, se me perguntar: vai a recepções de embaixadas? Não, não vou. No outro dia fui à do Brasil, no dia da independência [Mas afinal, vai ou não vai?]. O embaixador foi muito simpático, disse que gostava muito que eu fosse. E fui [Foi só porque insistiram!]. Nesse dia fui a três cerimónias: essa, a entrega do prémio da Fundação Champalimaud e outra no Espaço Chiado [Para quem não ia a nenhuma...]. Tinha obrigação de ir. Era da sobrinha do rei de Espanha, que eu conheço [tenho amigos na realeza!]. Lançava um produto e convidou-me. Cumpri a minha obrigação e fui-me embora. Porque eu desisti de ir a festas.
3 comentários:
a mulher de césar!
AHAHA o que me ri...
tenho de concordar queo senhor deu umas respostas algo bipolares.. mas no meu ponto de vista há mesmo uma diferença entre marcar presença em festas e "ir a festas", do mesmo modo sair à noite para ir tomar um café ou uma cerveja não é "sair à noite". e depois, até que ponto entregas de prémios e cerimónias oficias são "festas"...
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