Eu julgo ter visto em Gaza uma tal escala de violência que, além de 1300 mortos, dezenas de milhares de pessoas estão de luto ou sem abrigo – e não vi nada, porque não estive lá mesmo durante os bombardeamentos, talvez os primeiros alguma vez feitos sobre uma população que não tinha para onde fugir.
E aterro em Israel para passar um civilizado “brunch” a ouvir como toda a população do sul do país está traumatizada com os “rockets” que mataram três civis. Como Israel está a ser agredido pelo Hamas, pelo Hezzbolah, pelo Irão, por todo o mundo muçulmano. Como a Europa está cega porque não vê o que vai sofrer com os muçulmanos. Como Israel está sozinho, ameaçado e ainda assim é paciente e humanista. E como são desprezíveis os israelitas que levam na cara e querem paz, e quando o país estava em guerra não apoiaram o seu governo.
(...)"
Alexandra Lucas Coelho, in Ípsilon
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