"Contam-se em todo o mundo cerca de 11,5 milhões de refugiados, que abandonaram os seus países para fugir a perseguições. Destes, seis milhões vivem em campos há mais de cinco anos. O número de crianças que nunca viveram sem estarem rodeadas de arame farpado não pára de aumentar. É óbvio que estas estadas prolongadas em campos destroem a vida das pessoas. No entanto, poucos países estão dispostos a acolhê-las. Neste momento, menos de 20 países, essencialmente ocidentais, aceitam refugiados, no âmbito do programa de reinstalação de pessaos deslocadas que vivem em campos no estrangeiro."
in Asahi Shimbun (via Courrier Internacional)
Triste.
1 comentário:
Os refugiados da Palestina são neste momento 4.25 milhões, incluíndo descendentes.
Estas pessoas foram expulsas das suas terras em 1948 e 1967. Nunca lhes foi dado o direito de regresso à Palestina.
Nalguns campos surgiram organizações de libertação, umas sérias outras fingidas. A ONU abandonou estes refugiados, deixando que algumas organizações terroristas ocupassem o vazio, distribuindo comida, medicamentos; recrutando militantes.
Para grande parte do mundo estes refugiados não são já refugiados mas sim habitantes (sem direito de cidadania) nos países árabes que os acolheram.
Os campos de refugiados foram atacados várias vezes por Israel como medida de retaliação a ataques do Hamas ou Hezbollah (este último nascido nos campos de refugiados do Líbano).
Estes refugiados acabaram por criar problemas de assimetria social graves nos países de acolhimento.
A resolução 194 da ONU, aprovada em 1948 diz:
"the refugees wishing to return to their homes and live at peace with their neighbours should be permitted to do so at the earliest practicable date, and that compensation should be paid for the property of those choosing not to return and for loss of or damage to property which, under principles of international law or in equity, should be made good by the Governments or authorities responsible."
Nunca foi cumprida.
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