Eu não acredito no destino, mas que há coincidências maravilhosas, isso há.
Quando eu tinha o coração desfeito, espapaçado, triturado num vómito que ameaçava querer sair, os planetas alinharam-se para que o meu pobre órgão vital recebesse um pequeno bálsamo.
E assim foi. Sem perguntas nem respostas, uma brisa de boa disposição, compreensão e carinho.
Não me curou mas deu uma ajuda. Deu para rir, para me entusiasmar, para respirar o ar da noite sem ansiedade, sem a constante apreensão. Agora, depois deste empurrão, resta-me lamber as feridas e engolir o fel.
domingo, 31 de maio de 2009
sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
É verão, pronto, tem que ser
É verão de repente e estou de neura. Bem sei, gelados, mergulhos e tudo isso. As minhas mãos suadas a estragar as capas dos livros, celulite, tops justos demais, dores de cabeça, estafanço para fazer 100 metros, drama da compra dos bikinis, pessoas demasiadamente bonitas em todo o lado, falta de lugar nas esplanadas e falta de alternativa de planos que não seja ir à praia.
Posto isto, amanhã vou à praia e hoje vou sonhar com pneus. Mas sim, estou cheia de vontade ;)
Posto isto, amanhã vou à praia e hoje vou sonhar com pneus. Mas sim, estou cheia de vontade ;)
quarta-feira, 27 de maio de 2009
E depois dizem que a juventude é fútil...
Quando digo à minha mãe que a minha prioridade não é exactamente comprar roupa, ela olha para mim com ar de desprezo e diz "é comprar livros não?".
Os pais já não são o que eram.
Estou disponível para ser adoptada.
Os pais já não são o que eram.
Estou disponível para ser adoptada.
sábado, 23 de maio de 2009
Manuela Moura Guedes trucidada
Tem TODA a razão (mas podia ter falar um bocadinho menos lol)
Maravilha.
Maravilha.
Recomendo vivamente
Muito mais que apenas umas imitações. Como diz o Bruno Nogueira: "perfeeeeiiiiiiiito!".
Papel Químico, Teatro São Luiz
Papel Químico, Teatro São Luiz
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Walk down on memory lane
Hoje decidi livrar-me do velho monstro que é o meu antigo computador. Como ele me acompanhou por muito tempo, fui munida de pen para lhe roubar relíquias. E foi mesmo isso que encontrei: relíquias.
Eu tinha aquela mania de copiar conversas de msn para documentos de word. Então agora tenho uma fase da minha vida documentada em conversas de kapas. É a sensação mais estranha de sempre.
O curioso é eu ficar nervosa a lê-las, como se não soubesse já do final da história.
O que eu gostava mesmo era de voltar atrás no tempo, que nem Lost, e ir dizer ao meu eu antigo que a telenovela ia acabar bem. E que tirar pensos devagarinho dói muito mais que depressa.
Eu tinha aquela mania de copiar conversas de msn para documentos de word. Então agora tenho uma fase da minha vida documentada em conversas de kapas. É a sensação mais estranha de sempre.
O curioso é eu ficar nervosa a lê-las, como se não soubesse já do final da história.
O que eu gostava mesmo era de voltar atrás no tempo, que nem Lost, e ir dizer ao meu eu antigo que a telenovela ia acabar bem. E que tirar pensos devagarinho dói muito mais que depressa.
Reconheço e agradeço as palavras de compreensão, ao estilo "li o que escreveste e concordo". As pessoas julgam-se demasiado. É bom saber que alguém ainda põe isso em questão. É é bom ter com quem discutir o assunto. Não és arrogante.
P.S. Hahahaha aposto que acham que é para o Pedro hahahaha perderam.
P.S. Hahahaha aposto que acham que é para o Pedro hahahaha perderam.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
A importância do exemplo
Tenho uma colega – que não faz ideia da existência deste blog – que é uma profunda descrente nas pessoas. Basicamente acha que os homens são todos uns cabrões que têm como principal objectivo levar as meninas para a cama. Mesmo não particularizando na espécie masculina, ela acha que as pessoas em geral estão destinadas a desiludir-nos. Que ninguém é altruísta ou verdadeiramente fiável. Que nunca se pode confiar totalmente em ninguém. Que o amor não existe.
Esta visão dela, que já tem mais uns seis ou sete anos que eu, entristece-me. Se eu pensasse assim andava por aí a morrer aos cantos. Ela diz que eu não penso assim porque tive a sorte de nunca ser desiludida. Não é verdade: já sofri a maior desilusão masculina que é possível – claro que ninguém sabe do que estou a falar, mas acreditem, é verdade. Mas não posso ser tão vulnerável que tombe ao primeiro sopro. Por natureza tenho um espírito crente, acredito na bondade das pessoas e das suas intenções. E sei procurar à minha volta por exemplos felizes.
Esses exemplos podem ser raros mas não deixam de ser valiosos. Contam-se pelos dedos de uma mão mas chegam-me para acreditar que é possível estar apaixonado e ser correspondido. Acredito de facto que é possível confiar cegamente numa pessoa e manter essa confiança por um extenso período de tempo. Se as coisas são para sempre, isso confesso que já não sei, que me confundo e recuo nessa parte. Mas não ao ponto de deixar de tentar, de deixar de arriscar.
Com isto não quero dizer que não acho que as pessoas certas são difíceis de encontrar. É uma tarefa estóica. Mas não conseguiria sobreviver se entre mim e os outros existisse uma barreira de desconfiança sarcástica. Não conseguiria partir do princípio que todos me querem enganar. Isso seria o fim.
Esta visão dela, que já tem mais uns seis ou sete anos que eu, entristece-me. Se eu pensasse assim andava por aí a morrer aos cantos. Ela diz que eu não penso assim porque tive a sorte de nunca ser desiludida. Não é verdade: já sofri a maior desilusão masculina que é possível – claro que ninguém sabe do que estou a falar, mas acreditem, é verdade. Mas não posso ser tão vulnerável que tombe ao primeiro sopro. Por natureza tenho um espírito crente, acredito na bondade das pessoas e das suas intenções. E sei procurar à minha volta por exemplos felizes.
Esses exemplos podem ser raros mas não deixam de ser valiosos. Contam-se pelos dedos de uma mão mas chegam-me para acreditar que é possível estar apaixonado e ser correspondido. Acredito de facto que é possível confiar cegamente numa pessoa e manter essa confiança por um extenso período de tempo. Se as coisas são para sempre, isso confesso que já não sei, que me confundo e recuo nessa parte. Mas não ao ponto de deixar de tentar, de deixar de arriscar.
Com isto não quero dizer que não acho que as pessoas certas são difíceis de encontrar. É uma tarefa estóica. Mas não conseguiria sobreviver se entre mim e os outros existisse uma barreira de desconfiança sarcástica. Não conseguiria partir do princípio que todos me querem enganar. Isso seria o fim.
terça-feira, 19 de maio de 2009
19
Às vezes há um ou outro dia no calendário que propiciam viagens no tempo.
Hoje pousei o livro no colo e ignorei-lhe as linhas. Suspirei de tão feliz que estava com aquelas lembranças. De bilhetinhos nas aulas, de olhares furtivos e insistentes para os lugares lá de cima, do jardim da Gulbenkian, de trabalhos de fotografia e de uma casa com muitas portas na Alameda. Recordei o tremer das minhas pernas e as palmas das mãos suadas. Lembrei-me de prendas de café, mensagens de telemóvel e quadros de museu. Passeei de mãos dadas pela memória, onde o MP3 estava sempre à mão e o ouvido a especializava-se em sons de bateria.
Reli a mensagem que tinha chegado hoje de manhã e sorri, feita pateta, no meio do comboio. Depois ele parou e eu saí na minha estação.
Hoje pousei o livro no colo e ignorei-lhe as linhas. Suspirei de tão feliz que estava com aquelas lembranças. De bilhetinhos nas aulas, de olhares furtivos e insistentes para os lugares lá de cima, do jardim da Gulbenkian, de trabalhos de fotografia e de uma casa com muitas portas na Alameda. Recordei o tremer das minhas pernas e as palmas das mãos suadas. Lembrei-me de prendas de café, mensagens de telemóvel e quadros de museu. Passeei de mãos dadas pela memória, onde o MP3 estava sempre à mão e o ouvido a especializava-se em sons de bateria.
Reli a mensagem que tinha chegado hoje de manhã e sorri, feita pateta, no meio do comboio. Depois ele parou e eu saí na minha estação.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Oito coisas antes de morrer
Não costumo responder a este tipo de desafios, mas pronto amigos são amigos e faço este esforço. A Alexandra pediu para fazer uma lista de oito coisas que quero fazer antes de morrer. Detesto responder a estas coisas porque simplesmente não sei. Mas porque sou mesmo querida vou tentar mandar uns bitates pó ar. Atenção que a ordem é indiferente:
1 - Estudar/ trabalhar noutro país
2 - Viajar pela america do sul "de mochila às costas" por um longo período
3 - Fazer um inter-rail
4 - Ir à neve
5 - Escrever uma Grande Reportagem
6 - Conhecer o Johnny Depp e o Jamie Oliver (hahaha esta é a gozar... mas não completamente)
7 - Ir ao Japão
8 - E por fim, ao morrer, quero ter a certeza de ao meu lado vive o amor da minha vida (sim, eu sei que é lamechas, mas há mesmo alguém no mundo que não queira?? Bem me parecia...)
Como tenho pena dos demais, não vou lançar o desafio a ninguém, mas estão à vontade para o fazer, gosto de cuscar as vossas vidas :P
1 - Estudar/ trabalhar noutro país
2 - Viajar pela america do sul "de mochila às costas" por um longo período
3 - Fazer um inter-rail
4 - Ir à neve
5 - Escrever uma Grande Reportagem
6 - Conhecer o Johnny Depp e o Jamie Oliver (hahaha esta é a gozar... mas não completamente)
7 - Ir ao Japão
8 - E por fim, ao morrer, quero ter a certeza de ao meu lado vive o amor da minha vida (sim, eu sei que é lamechas, mas há mesmo alguém no mundo que não queira?? Bem me parecia...)
Como tenho pena dos demais, não vou lançar o desafio a ninguém, mas estão à vontade para o fazer, gosto de cuscar as vossas vidas :P
Somos todos cinéfilos?
O artigo principal do último Ípsilon fez-me pensar em vários amigos, coisa que não é assim tão comum. Era sobre os novos cinéfilos e dizia coisas bem interessantes. Aliás, de salientar que esta sexta-feira o Ípsilon tinha grande categoria, não era só gente desconhecida (e aqui reconheço a minha quota parte de ignorância).
Aqui deixo uns excertos que sei que vão dizer muito a vários dos meus prezados e queridos leitores:
"(...)
Digitamos "cinefilia" no Google. O mais perto que ficamos de uma entrada dalgum dicionário "online" é a Wikipédia em língua portuguesa: "quem se interessa pelo cinema é considerado cinéfilo". Vago: basta dar uma volta pela expressão máxima da democracia opinativa, a blogosfera, para se perceber que toda a gente se "interessa" pelo cinema. Somos todos cinéfilos?
Convém desvalorizar a etimologia. Decomposta, a palavra "cinefilia" quer de facto designar um "amor pelo cinema". Como é feio julgar a qualidade do amor dos outros, tanto o indivíduo que passa os dias enfiado na Cinemateca como o que sai de casa uma vez por ano para ver o filme que ganhou os óscares têm igual legitimidade para se reclamarem "cinéfilos". Mas, e é aqui que convém perder de vista a etimologia, historicamente a palavra "cinefilia" - inventada, como tantas coisas relacionadas com a análise a percepção do cinema, pelos franceses - quis designar mais do que o seu etimológico amor. Antes, uma relação especial, uma condição quase ontológica, uma "cultura", como diz a entrada para "cinéphilie" na versão francesa da Wikipédia. Aliás, reproduzimos daí um parágrafo, absolutamente justo: "a cinefilia foi uma cultura porque possuía os seus próprios códigos distintivos e o seu próprio discurso. Ser cinéfilo era ser, ao mesmo tempo, espectador e crítico. Neste sentido a cinefilia foi uma prática de vida, a sós ou em grupo, entendida como forma de reflectir a arte e o mundo".
O artigo debruça-se sobre a tese que não é preciso conhecer ou gostar de Godard, Antonioni ou os russos para se ser considerado cinéfilo. Os cinéfilos de hoje vêem Tarantino e filmes série B. Artigo muito interessante (bem maior do que vem no site) de Luís Miguel Queirós
Aqui deixo uns excertos que sei que vão dizer muito a vários dos meus prezados e queridos leitores:
"(...)
Digitamos "cinefilia" no Google. O mais perto que ficamos de uma entrada dalgum dicionário "online" é a Wikipédia em língua portuguesa: "quem se interessa pelo cinema é considerado cinéfilo". Vago: basta dar uma volta pela expressão máxima da democracia opinativa, a blogosfera, para se perceber que toda a gente se "interessa" pelo cinema. Somos todos cinéfilos?
Convém desvalorizar a etimologia. Decomposta, a palavra "cinefilia" quer de facto designar um "amor pelo cinema". Como é feio julgar a qualidade do amor dos outros, tanto o indivíduo que passa os dias enfiado na Cinemateca como o que sai de casa uma vez por ano para ver o filme que ganhou os óscares têm igual legitimidade para se reclamarem "cinéfilos". Mas, e é aqui que convém perder de vista a etimologia, historicamente a palavra "cinefilia" - inventada, como tantas coisas relacionadas com a análise a percepção do cinema, pelos franceses - quis designar mais do que o seu etimológico amor. Antes, uma relação especial, uma condição quase ontológica, uma "cultura", como diz a entrada para "cinéphilie" na versão francesa da Wikipédia. Aliás, reproduzimos daí um parágrafo, absolutamente justo: "a cinefilia foi uma cultura porque possuía os seus próprios códigos distintivos e o seu próprio discurso. Ser cinéfilo era ser, ao mesmo tempo, espectador e crítico. Neste sentido a cinefilia foi uma prática de vida, a sós ou em grupo, entendida como forma de reflectir a arte e o mundo".
O artigo debruça-se sobre a tese que não é preciso conhecer ou gostar de Godard, Antonioni ou os russos para se ser considerado cinéfilo. Os cinéfilos de hoje vêem Tarantino e filmes série B. Artigo muito interessante (bem maior do que vem no site) de Luís Miguel Queirós
Já viram por aí...
... pares de sapatos pendurados nos fios eléctricos? Têm os atacadores a prenderem os dois sapatos, fazendo com que fique cada um pedurado de um lado do fio.
É a coisa mais estranha de sempre e não percebo para que serve. Um dia um amigo que viveu algum tempo nos EUA disse-me que lá os miúdos maiores (os ditos bullies) tiram os sapatos aos mais pequenos e depois peduram-nos lá em cima só para os atormentar (como lá chegam, não sei). Mas não estou bem a ver isso acontecer em Portugal. Se alguém tiver uma explicação para este fenómeno, diga-me.
É a coisa mais estranha de sempre e não percebo para que serve. Um dia um amigo que viveu algum tempo nos EUA disse-me que lá os miúdos maiores (os ditos bullies) tiram os sapatos aos mais pequenos e depois peduram-nos lá em cima só para os atormentar (como lá chegam, não sei). Mas não estou bem a ver isso acontecer em Portugal. Se alguém tiver uma explicação para este fenómeno, diga-me.
A brincar, a brincar...
Há uns tempos estava eu em frente da televisão, com uma musiquinha a anunciar um debate semanal que nunca tinha visto, quando o Pedro me diz "Ah isso até é giro, é com o Nuno Melo". Espantada com este elogio ao membro do CDS, pergunto "Mas gostas do Nuno Melo?". "Tem piada", respondeu-me. Rapidamente percebi: Nuno Melo SÓ fala com ironia, SEMPRE. Deve ser extremamente irritante para quem esteja a discutir com ele, dá a sensação que está sempre a gozar com toda a gente, mas para o humilde espectador tem bastante piada, de facto.
O que não tem tanta piada são os vários cartazes deste senhor, que agora concorre às eleições europeias, espalhados por aí. Fartei-me de procurar mas só encontrei um, apesar de existirem vários: Não andamos a brincar aos políticos, Não andamos a brincar aos bancos, Não andamos a brincar às avaliações, Não andamos a brincar aos polícias...
A mensagem é patética e aquele ângulo picado (que só não existe neste cartaz) para dar ar de mau é mesmo a pièce de la resistance.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
quinta-feira, 14 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
Quando senti aquele sentimento crescer de forma preocupante, pus uma música alegre a tocar. Daquelas com letras apaixonadas que nos fazem abanar o pé ao ritmo certo. Ainda assim a cabeça latejava de dores.
Não conseguia deixar de pensar naquilo. Não queria falar com ninguém porque temia o que teriam para me dizer. Desejei desabafar perante mentiras piedosas, promessas de finais felizes. Olhei o telemóvel e implorei-lhe uma mensagem que garantisse que sim, posso ter tudo, que sei fazer magia e serei (seremos) uma maravilhosa excepção à regra.
Li blogues. Aqueles que sei que me fazem sempre sonhar. Juntei ingredientes à sopa de sentimentos turvos. A sopa está estrangada porque ainda não descobri o elemento chave que vai fazer este agridoce agradável ao paladar.
Ao canto do olho surgiu uma lágrima caprichosa. Odiei-a, ela não tem esse direito. Nem eu tenho de estar assim.
Não conseguia deixar de pensar naquilo. Não queria falar com ninguém porque temia o que teriam para me dizer. Desejei desabafar perante mentiras piedosas, promessas de finais felizes. Olhei o telemóvel e implorei-lhe uma mensagem que garantisse que sim, posso ter tudo, que sei fazer magia e serei (seremos) uma maravilhosa excepção à regra.
Li blogues. Aqueles que sei que me fazem sempre sonhar. Juntei ingredientes à sopa de sentimentos turvos. A sopa está estrangada porque ainda não descobri o elemento chave que vai fazer este agridoce agradável ao paladar.
Ao canto do olho surgiu uma lágrima caprichosa. Odiei-a, ela não tem esse direito. Nem eu tenho de estar assim.
Quatro dias On The Moon
Banda sonora
If you believed they put a man on the moon, man on the moon
If you believe there's nothing up my sleeve, then nothing is cool
If you believed they put a man on the moon, man on the moon
If you believe there's nothing up my sleeve, then nothing is cool
Procurar o tesouro dos Templários no Castelo de Almourol
Aprender a remar
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Com o neto piqueno é que estava bem...
Com tantas trapalhadas confesso que já começo a sentir alguma pena de Manuela Ferreira Leite. Tantas gaffes, tantos tiros ao lado, às tantas, coitada, deixa-na lá estar, pronto. Iste pensamento chegou após a última entrevista da líder do PSD. Hoje li esta crónica e percebi que não era a única:
"Assistir a uma entrevista a Manuela Ferreira Leite começa a ser uma sofrida sucessão de sentimentos: impaciência, nervosismo, pena, desconforto, incredulidade, pena outra vez e — crucialmente — síndrome da vergonha alheia. A gente torce-se na cadeira ao ver como Manuela Ferreira Leite se torce na cadeira, a gente cerra os dentes à espera da próxima pergunta, a gente respira fundo porque a pergunta é fácil e, finalmente, a gente pergunta como foi possível.
Sim, é assim, e vocês sabem do que eu estou a falar. Saibam que também me custa a mim, mas nós temos a responsabilidade de ser exigentes com quem ambiciona ser chefe de governo deste país, e o dever de ser rigorosos com quem se apresenta como rigoroso. (...)"
Rui Tavares (li no blog mas acho que saíu no Público também)
"Assistir a uma entrevista a Manuela Ferreira Leite começa a ser uma sofrida sucessão de sentimentos: impaciência, nervosismo, pena, desconforto, incredulidade, pena outra vez e — crucialmente — síndrome da vergonha alheia. A gente torce-se na cadeira ao ver como Manuela Ferreira Leite se torce na cadeira, a gente cerra os dentes à espera da próxima pergunta, a gente respira fundo porque a pergunta é fácil e, finalmente, a gente pergunta como foi possível.
Sim, é assim, e vocês sabem do que eu estou a falar. Saibam que também me custa a mim, mas nós temos a responsabilidade de ser exigentes com quem ambiciona ser chefe de governo deste país, e o dever de ser rigorosos com quem se apresenta como rigoroso. (...)"
Rui Tavares (li no blog mas acho que saíu no Público também)
domingo, 3 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
Ouvir para curar males de alma
If I was young, I'd flee this town
I'd bury my dreams underground
As did I, we drink to die, we drink tonight
Acho que até podiamos ser amigos, after all
Hoje descobri que o director do (clap clap clap) The Guardian chama-se Alan Rusbridger. Digam lá alto: Rusbridger. Pois... se algum dia me cruzar com este senhor, das duas uma: ou fujo ou passo três semanas a treinar: Rusbridger, Rus-brid-ger, Rus-bri-d-ger...
- Nice to meet you Mr. Rushbrisher...aaa... Rushbriget?
(O que me consola é que talvez seja reciproco:)
- I'm Inês
- Inhez?
- Inês
- Inaaaiiis?
- Inês
- Inêssszzz?
- That's it.
- Nice to meet you Mr. Rushbrisher...aaa... Rushbriget?
(O que me consola é que talvez seja reciproco:)
- I'm Inês
- Inhez?
- Inês
- Inaaaiiis?
- Inês
- Inêssszzz?
- That's it.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Gripe...hummm... nova?
Adoro que tenham mudado o nome da gripe suína para "nova gripe" ou "gripe A" ou lá o que é. Acho que sim, há que limpar o bom nome dos porcos.
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