Hoje passei pelos jardins da Universidade e vi-os. Os do ano passado. Vestidinhos a rigor, com o chapéu e a túnica, tal qual nos filmes. Ali a posar para as fotos com flores e monumentos e tudo a que se tem direito nestas alturas.
Ui, aquilo bateu. Serei eu daqui a um ano, a regressar, a rever amigos com quem vivi dias tão intensos. A abraçá-los novamente, sim. A falar inglês. A matar saudades.
Gostava de dar uma espreitadela a esse dia. Já sei que não se deve, mas era só mesmo um piscar de olhos. Rapidinho. Será que cortei o cabelo ou deixei crescer? De onde veio o meu avião? Sim, um ano depois, onde estarei?
Falta pouco mais de um mês para deixar esta cidade que já é minha. E não sei de nada. Não sei em que país vou viver, que trabalho vou ter. Isso preocupa-me. E ao mesmo tempo é bom... está tudo em aberto. Quem sabe não volto à rotina dos autocarros e dos comboios em Portugal? Sim, mas porque não Bruxelas e o parlamento europeu? Porque não (suspiro) Londres?
Pouco mais de um mês. Já devia ter avião marcado para algum lado, isso sim. Mas não. Não há nada a fazer, só esperar. E enviar CVs.
Pois, e isso da tese. Pois.
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