sexta-feira, 31 de julho de 2009

País Santo

Parece que a Fátima Felgueiras foi ilibada de todas as acusações. Vai-se a ver e acontece o mesmo com o tio Isaltino. E o Vale e Azevedo está lá para as Inglaterras, é capaz de por lá ficar. E pronto, é isto. É o que há.
Estou a tentar não escrever sobre a Maya na FHM. Estou a tentar, por respeito aos leitores. 'Tá difícil.

terça-feira, 28 de julho de 2009

"Eu não sou um tipo metódico!"

Ouvi dizer (aka li nos jornais) que a "BlogConf" promovida pelo governo do choque tecnológico teve bastantes problemas técnicos. Ainda assim, parece que se realizou. Vários bloggers fizeram as suas perguntas ao primeiro-ministro. Houve alguns miminhos.



"Tenho apenas o optimismo de quem espera que o dia que aí vem nos traga um novo sol". Poético.

"Não tenho inclinação para a depressão, não tenho a paixão do suicida, nunca pensei em matar-me". Uffa?

"Vitória, vitória, vitória, não penso noutra coisa, meu caro". Pois...

O que tenho a dizer sobre o debate entre António Costa e Santana Lopes

Santana: "O senhor deve sonhar comigo todas as noites!".

Isso explicaria muita coisa.

domingo, 26 de julho de 2009

Para que serve, afinal?

Quando as coisas correm mal penso sempre que é do sofrimento que vem a inspiração. Afinal, os grandes escritores eram todos almas atormentadas. É uma espécie de consolo. Ainda assim, não comecei o meu romance.

Desculpe, como?

Deu-me saudades do Governo Sombra e decidi ir ao site, não fosse ter surgido mais alguma sessão de emergência. Como tal não se verificou, pus-me a ler o blogue, que consiste em comentários deixados pelos ouvintes. Há uma senhora que deixa o seu bitate simpático e assina nome, profissão e idade. Profissão: técnica superior. Han?

Os mistérios da fealdade

Toda a gente sabe que a beleza é uma coisa subjectiva. Para mim tem tudo a ver com os pequenos jeitos: o modo de falar, de sorrir, de mexer no cabelo, de reagir com surpresa, de interagir com os outros. Isso é o que me faz achar uma pessoa realmente, efectivamente, maravilhosamente gira.
Há uma categoria sólida para os bonitos-bonitos e outra para os normais (a grande maioria). Os normais são feiinhos para uns, bonitos para outros e dependem do que vestem e das tais características que falei em cima. Conheço muitas pessoas assim – acho que sou uma delas, aliás.
Depois há os inquestionavelmente feios. Não é os que “até são queridos” ou “até têm uns olhos bonitos”. Falo dos FEIOS.
Bom, o motivo porque falo disto é porque hoje cheguei a uma conclusão. Os FEIOS são sempre horríveis como pessoas. Agora questiono-me se haverá correlação.

P.S. Esta constatação não exclui bonitos horrorosos

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Katie Melua, o concerto

Pedro Fortunato


If you were a cowboy, I would trail you
If you were a piece of wood, I’d nail you to the floor
If you were a sailboat, I would sail you to the shore
If you were a river, I would swim you
If you were a house, I would live in you all my days
If you were a preacher, I’d begin to change my ways

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Estou viciada no post a secret


19

As pessoas dizem que o tempo esmorece os sentimentos. Eu diria que muda, sim, mas não os torna essa sopa morna. Não sempre, pelo menos. Ou não quando nos continuamos a surpreender, a emocionar, e sentir nervoso e a querer sorrir que é uma coisa parva.
Tchim tchim!

domingo, 19 de julho de 2009

The dream maker is gonna make you mad

Estou com um bocado de pressa mas era só para dizer que ontem o concerto de Killers foi EXCELENTE! Ainda hoje estou aos pulinhos. Tão bom, tão bom, tão bom, tão bom, tão bom, tão bom, tão bom, tão bom, tão bom!!!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Eu cá também gostava de proibir umas quantas coisas...

Ouvi dizer que o Alberto João Jardim quer proibir o comunismo em Portugal.
E pronto, era só para deixar este fait-divers no ar. É que não consigo comentar. Desculpem.

O fim dos jornais

Talvez tenha nascido na década errada ou tenha um coração fraco. Não entendo as empresas nem os leitores. Revolta-me ver os bons projectos, os que se desdobram, reinventam, inovam, criam novos e diversificados conteúdos não sobreviver.
Não sei exactamente o que é uma sociedade sem jornais. E não entendo que as pessoas a concebam. A rádio e a televisão têm coisas maravilhosas, mas imediatez não lhes permite a reflexão. Essa que é feita pelos jornais. Alguns, pelo menos.
As coisas que eu aprendi em jornais e revistas são incontáveis. São mais do que as que aprendi na faculdade, de certeza. Sobre outros países e pessoas, sobre como funciona a economia, sobre ciência, sobre música, sobre teatro, sobre as lutas das diferentes classes. Sobre política e ambiente. O bom jornal não noticia apenas, explica. Vai mais além, explora. Descobre. Há pouco tempo numa acesa discussão sobre música, disse a um amigo que o assunto não mexia comigo, que cada um tem a sua "cena". Esta é a minha cena. Hoje soube que "o meu jornal", o que me acompanha no café, no comboio, no sofá, pode estar prestes a dar o último suspiro. É um jornal longe da perfeição, mas não há dúvida que é o melhor que temos. A sociedade ficará profundamente mais pobre se essa perda se sentir. E eu sinto o coração inchar de indignação e revolta porque isto não pode acontecer. É errado. Para mim, é mesmo trágico.
Se esta for a tendência do mundo, talvez tenha ingressado numa profissão extinta. Talvez morra na praia, como se diz. Mas vou contar um segredo: eu tenho uma teoria optimista. Os jornais vão bater fundo. Mais fundo ainda. A internet vai crescer até já não a suportarmos com toda a sua poluição. E depois... depois os jornais, como os vinis, vão voltar a ser cool. Vão ser vintage. Vão voltar às mesas dos cafés.
Só espero que até lá me mantenha à tona de água. Eu e todos os poucos projectos que impedem que nos sofuquemos em desinformação miserável.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Porto

... Por ruelas e calçadas
da Ribeira até à Foz
por pedras sujas e gastas
e lampiões tristes e sós

Esse teu ar grave e sério
dum rosto e cantaria
que nos oculta o mistério
dessa luz bela e sombria

Ver-te assim abandonado
nesse timbre pardacento
nesse teu jeito fechado
de quem mói um sentimento....












Descobri este blog

Chama-se Post a Secret (dica da Andreia, grazie!) e estou fascinada.

Vou contar-vos um segredo

Pus um counter (invisível) no blogue e estou chocada com o número de visitantes que isto recebe. Acusem-se, vá, que eu assim começo a bater mal.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sempre tive esta dúvida

Uma pessoa que se suicida é corajosa ou cobarde?

Eu esforço-me!

Hoje tive quase a publicar um post que seria uma provocação directa a uma pessoa específica. Apaguei tudo.
Uffa, isto da integridade não é fácil.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Manuel Pinho, o jogo!

http://www.strangeguys.com/RagingMinister.php

Ctrl para atirar cornos, setas para mover. Rosas dão pontos extra!

Em preparação para o concerto

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Conselhos de .....

Detesto livros de auto-ajuda. Entre os vários motivos para isso, está o facto de sempre dizerem que devemos livrarmo-nos das pessoas que nos puxam para baixo. E com livros, digo crónicas, textos de revista, blogues, filmes e tudo e mais alguma coisa que se inclua nesse estilo.
Há uns dias o Público saiu com um artigo muito interessante sobre como a auto-ajuda só deprime ainda mais os leitores com baixa auto-estima. Aqueles em quem funcionava, dizia um estudo, eram os que já eram felizes e seguros. Não sei como é que ninguém ainda tinha concluído isto.
Aquela coisa do “rodeie-se de pessoas positivas, que o façam ver o lado feliz da vida e aumentem a sua auto-estima” dá-me vómitos. Se pudéssemos, seus idiotas, fazíamo-lo. Não é preciso aconselhar. Só que infelizmente as coisas não são assim tão fáceis. Há pessoas que infernizam a nossa vida mas fazem parte dela e não podem ser descartadas.
O mesmo principio se aplica a quase todos os ‘conselhos’. Coisas óbvias que só se podem concretizar num mundo perfeito, onde aliás, as pessoas nem teriam problemas.

terça-feira, 7 de julho de 2009

É oficial: Cardiff!


Agora já é público: estou de partida. Em Setembro rumo a Cardiff, País de Gales, para mestrado. Ontem ficaram a saber as únicas pessoas que ainda não sabiam. Agora já é mesmo realidade. Agora não é só uma candidatura, não são só papéis, não são só sonhos. Está dado o primeiro passo para chegar lá.
Sei que tudo pode correr mal, mas esta “jornalista idealista” (não fui eu que inventei este termo que rima, hein?) tinha que deixar de suspirar pelas aventuras alheias e lançar-se numa. Não quero um dia olhar para trás e pensar que não fiz. Que não tentei.
Vou aprender mais, pois sei tão pouco. Vou conhecer mais, pois não vi quase nada. Vou estar lá e quem sabe depois noutro sítio. Vou.
Desejem-me sorte!

P.S. Aos meus amigos e conhecidos: por favor, parem de me perguntar, com esse ar, “Então e o Pedro?”. O Pedro está vivo e bem de saúde. E eu também. (E nós também).

Este blog

Este blog tem sido meu amigo. É um espaço onde eu treino a escrita, dou asas a este cronista reprimido, exerço os meus dotes de opinion maker, desabafo, digo piadas, mando mensagens aos meus amigos, penso. Já não sabia viver sem ele.
Nunca foi um segredo. Cheguei a publicitá-lo. Simplesmente quis mantê-lo afastado da família e do trabalho. Colegas e familiares são pessoas que estão connosco mas não as escolhemos. E isso pode trazer problemas. Por isso mantive-me silenciosa. Quis abrir um post em limpo e saber que posso escrever, de facto, o que penso. O que me está a preocupar. Posso criticar as posturas que me apetecer, as políticas que estão erradas, as pequenas atitudes do dia-a-dia que me chateiam. Nunca fiz deste blog centro de fofoca. Mas reflecti sobre o mundo baseando-me no que observo. Com a segurança de que ninguém ficaria ofendido.
A minha opinião é livre. Este blog deu-me isso. Agora, já não sei voltar atrás. Agora, que quase todos os que eu não queria que o lessem, já lêem. Isso já me valeu umas faces coradas, uns gaguejos. Mas não me arrependo de nada. Aos leitores indesejados, não posso se não abrir os braços. E dizer que prometo tentar ignorá-los, o mais que puder, para que neste espaço nada mude.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Nãoconsigoparardepensaremcoisas

Não devia ter bebido aqueles dois cafés. As insónias desesperam-me...
Vou para a cama pensar numa solução para o aquecimento global, para a fome em África e, quem sabe, uma cura para a Sida. E no que vou vestir amanhã.

Estou preocupada

Conheço dois tipos de pessoas: as que não querem casar e as que sempre quiseram e sempre vão querer. O facto de toda a gente se incluir numa destas categorias, procupa-me. É uma preocupação egoísta, confesso. É porque eu... não sei. Às vezes acho que sim, outras que não. Nunca especialmente convicta em nenhuma das duas. Tanto me faz. Ninguém "tanto lhe faz" casar.
Odeio responder "não sei" às perguntas. Estou sempre a responder "não sei" às perguntas.

domingo, 5 de julho de 2009

Não foi só porque morreu

Eram 22h15 e a auto-estrada tinha mais trânsito do que esperava. A M80 dava um especial Michael Jackson. Impossível não gostar.

Bem sei que há o CSI e isso

Há os famosos e o desporto. E logo, logo a seguir há o jornalismo de crime. Hoje foram baleados dois polícias na Amadora e eu confirmei as minhas suspeitas. Detesto o terceiro quase tanto como os dois primeiros.

Nollywood

Hoje descobri que a indústria cinematográfica da Nigéria é a segunda maior do planeta. A ainda dizem que os jornais não ensinam nada.

sábado, 4 de julho de 2009

Funerais

Nos velórios e funerais toda a gente desespera por ter uma tarefa, já repararam? Aquele silêncio, as lágrimas, o morto ali desconfortavelmente no meio, as lembranças, as pessoas de preto. É tudo demasiado insuportável e especialmente incómodo. Então as pessoas dedicam-se às pequenas tarefas, quase que lutam por elas. Ir buscar lenços, comprar qualquer coisa para comer (as vezes que foram necessárias, para quantas pessoas for preciso), ir buscar mais uma cadeira, trazer um casaco. É bom ter à mão uma maquininha estragada também, de prefêrencia de outra pessoa. A haste de uns óculos que saiu de sítio, um telemóvel que não recebe mensagens. Tudo para sermos úteis.
E quando essa possibilidade escasseia, fala-se aprofundadamente de coisas insignificantes. Como o trânsito que se encontrou até chegar à casa funerária, das novas obras na estrada que complicam mais os acessos, dos autocarros que são uma vergonha e nunca chegam a horas. Até dos próprios serviços funerários.
Nos funerais ansiamos por coisas que nos distraiam do morto. E principalmente dos enlutados. Porque a dor deles torna-nos impotentes. E porque muitos, como eu, não sabem lidar com isso. Não conseguem dizer "os meus sentimentos" e não choram em público.
Sempre que vou a um velório acho que sou uma pessoa insensível.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Diz que foi ele que se demitiu...



Ora bem,

Por um lado temos um ministro idiota, que acha que isto é a Venezuela e passa por cima dos limites da decência. Isto é um facto. Mas também é certo que já foi feita muita merda - é que é mesmo assim - e ninguém achou que se devia demitir. A ministra da educação teve 100 mil pessoas na rua a protestar e não achou que se devia demitir, mas Manuel Pinho faz uns cornos a um deputado e ai escândalo, Portugal não pode viver com isto.

Eu cá achava que os ministros deviam ser penalizados pelas asneiras governativas. As parvoíces servem apenas para lhes perdermos o respeito.... digo eu. Aliás, Alberto João Jardim ainda lá está na Madeira e digamos que as acções e o vocabulário do senhor correspondem a 1321665 cornos de Manuel Pinho.

Quando questionado, logo após o incidente Pinho disse ter condições para se manter no governo. Meia hora depois Sócrates anuncia que se demitiu. Está-se bem a ver de quem foi a iniciativa...

Ou seja, importa parecer e não ser.