Detesto livros de auto-ajuda. Entre os vários motivos para isso, está o facto de sempre dizerem que devemos livrarmo-nos das pessoas que nos puxam para baixo. E com livros, digo crónicas, textos de revista, blogues, filmes e tudo e mais alguma coisa que se inclua nesse estilo.
Há uns dias o Público saiu com um artigo muito interessante sobre como a auto-ajuda só deprime ainda mais os leitores com baixa auto-estima. Aqueles em quem funcionava, dizia um estudo, eram os que já eram felizes e seguros. Não sei como é que ninguém ainda tinha concluído isto.
Aquela coisa do “rodeie-se de pessoas positivas, que o façam ver o lado feliz da vida e aumentem a sua auto-estima” dá-me vómitos. Se pudéssemos, seus idiotas, fazíamo-lo. Não é preciso aconselhar. Só que infelizmente as coisas não são assim tão fáceis. Há pessoas que infernizam a nossa vida mas fazem parte dela e não podem ser descartadas.
O mesmo principio se aplica a quase todos os ‘conselhos’. Coisas óbvias que só se podem concretizar num mundo perfeito, onde aliás, as pessoas nem teriam problemas.
1 comentário:
É tão verdade. Uma vez alugaram-me o dvd do "Segredo". Comecei a ver aquilo e não aguentei mais de 15 minutos. O livro deve ser pavoroso. Segundo o livro (que chegou a ser promovido pela Oprah - a senhora está a ficar pírulas) basta acreditar nas coisas que elas vêm ter connosco. Uma pessoa tem de estar muito em negação para simplesmente acreditar.
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