domingo, 10 de janeiro de 2010

O Padrinho ou uma linda história de amor

Passaram-se meses mas eu sabia. Iríamos voltar àquele sofá de casa vazia , puxar um cobertor e dizer "chega para lá, estás a esmagar o meu braço". Ele ia dizer "olha, olha agora" e eu ficaria longos momentos em silêncio para culminar em reflexões sobre a maldade do Michael Corleone. Ruim, mesmo. Nunca me enganou.
Eu sabia que voltaríamos a beber chá e comer doces, a trazer pizzas quentinhas feitas à medida. Que eu iria reclamar do tempo pois perto da praia tem que estar sol e ali nunca está calor o suficiente. Ali tenho sempre frio. E espirro do pó e comento da galinha de peluche na cadeira.
Não sabia da data mas sabia que voltaríamos, pois não há Padrinho I sem Padrinho II. Que faríamos sem o Robert De Niro?
Espero agora pelo fim da triologia. Não ponho cruz no calendário porque sei que estes fins-de-semana, estes que são na verdade os melhores fins-de-semana de sempre, surgem assim, "an offer I can't refuse".

1 comentário:

Anónimo disse...

o fim de semana fantástico está agora "sleeping with the fishes", como diria os sicilianos de Nova Iorque. :)

o Harry Potter tinha uma capa da invisibilidade, eu sei de uma capa do tempo infinito.