«A ilha de Melville, no Árctico canadiano, é a maior ilha não habitada do mundo e é também um dos sítios mais frios das Américas. A temperatura não costuma ir acima dos cinco graus. Mas, neste Verão, quando o cientista canadiano Scott Lamoureux lá acampou, em Julho, até dava para apanhar banhos de sol de biquini, na maior das descontracções: "Houve dias em que as temperaturas foram até 22 graus", contou.
"Muitas vezes, registámos temperaturas entre 10 e 15 graus", contou Lamoureux, da Universidade da Rainha (Ontário), citado pelo jornal britânico The Independent. O calor era tão intenso que, no solo gelado (permafrost), o gelo se derreteu até um metro de profundidade.Os cientistas que estudam os gelos estão verdadeiramente alarmados com a intensidade do degelo no Árctico este Verão: só se esperava que ficasse assim em 2030, conta o jornal Edmonton Sun. "O gelo está a derreter tão rapidamente que não se acumula nem endurece. Daqui a dez anos, podemos bem olhar para 2007 e perceber que este foi o ano em que passámos o ponto de não-retorno", disse a esse jornal canadiano John Falkingham, do Serviço de Gelos do Canadá.
O ponto de não-retorno é a expressão usada pelos climatólogos para se referirem ao momento em que a formação de gelo durante o Inverno do Árctico deixar de ser suficiente para compensar o que se derrete durante o Verão. E este ano o gelo derreteu mesmo em sítios onde nunca se derrete. (...) »
in Público
P.S. Vamos todos morrer mas antes morrem os ursos polares!
3 comentários:
Não é nada bonito, de facto. Mas de qualquer das formas não vamos todos morrer por isso...
Os ursos dão-se bem em Lisboa por isso safam-se.
O mais triste disto é que nós temos culpa dos nossos actos, os ursos polares nao. E de facto estamos todos a pagar por isso, mais uns que outros...
Outra vez a conversa dos Ursos Polares??? Olha junta-te à Margarida e abram uma ONG intitulada "Salvem os Ursos Polares"!
(Com todo o respeito pelos ursinhos)
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