Inês Pedrosa está prestes a lançar o seu novo livro "A eternidade e o desejo", um romance que tem por cenário "um Brasil ritualista e excessivo", e onde cabem passagens de Padre António Vieira. Numa entrevista a Pública , Inês Pedrosa responde à pergunta "Quais são as suas utopias?". Subscrevo por completo a resposta:
"...As minhas utopias são quotidianas, é trabalhar todos os dias. A minha utopia principal é a que tinha o Padre António Vieira, é que a palavra possa movimentar a cabeça das pessoas e fazê-las agir de outra maneira. Acredito no poder transfigurador da palavra, transfigurou-me aquilo que li e aquilo que leio, portanto pode transfigurar os outros. Acredito que todos somos políticos e temos responsabilidades políticas quotidianas. Na forma como vivemos, nas escolhas que fazemos..."
Resta saber se as utopias podem tornar-se realidade, ou estão condenadas ao seu estatuto de inatingível.
2 comentários:
As utopias são como o amanhã... qd se atinge deixam de o ser...
por outro lado a nossa lx pode orgulhar-se de dispor de um pavilhão só "da utopia", mt jeitoso p fazer eventos de wrestling e concertos da ivete sangalo! :P
o teu blog é que tem sido uma utopia.. gostei gostei :)
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