segunda-feira, 29 de junho de 2009

Deus... qual Deus?

Hoje fiz uma coisa que nunca pensei fazer: fui ao serviço de pediatria do IPO. Não vi nada de chocante, por assim dizer, porque estive com as crianças que iam ver um filme numa sala que me pareceu de lazer. Logo seriam as que podiam sair dos quartos e tal. Ainda assim saí de lá com o coração na boca.
Tiro o chapéu a quem lá trabalha todos os dias, sempre com tantos sorrisos e graças, e consegue estar ali a ver aquelas pessoas pequeninas, algumas sem cabelo, de olhos pardacentos, com máscaras, 'atadas' àqueles carrinhos que lhes enfiam veneno curativo pelas veias a dentro.
As crianças terem cancro é das maiores monstruosidades do mundo.

1 comentário:

Enolough disse...

Não percebo porque é que um Deus, a existir, tinha de ser bom para todos e em especial para as crianças.

As doenças são acaso científico, não são resultado da acção de uma divindade. Todos estamos sujeitos a esse acaso.