domingo, 30 de outubro de 2011

Portas, janelas e afins

Sempre fui da opinião que não existem pessoas más. Que toda a gente tem os seus traumas, manias, raivinhas e rancores que os levam a ter determinadas atitudes. A maldade é subjectiva.
Hoje, começo a duvidar. Continuo a achar que serão poucas as pessoas genuína e inteiramente más. Mas a excepção confirma a regra e a maldade encontra-se raramente, sim, mas sempre embrulhada com o maior requinte. É por isso que quando aparece, surpreende. Não é bruta e grotesca, é matreira e sofisticada.
O que vale é que, a par destas tristes constatações, encontro outras: de que há por aí muito boa gente, muito mais que má, com um coração gigante e a mão sempre estendida para ajudar. Dou por mim a pensar que sem elas já teria perdido a sanidade. Eu, que por estes dias ando a equacionar tornar-me religiosa, penso nesses ditados que dizem que "Deus dá com uma mão e tira com a outra" ou que "fecha uma porta mas abre uma janela". Penso nisso.

2 comentários:

Rui Coelho disse...

Uma boa vale por duas más, e assim sucessivamente. É das poucas lógicas matemáticas que aprendi.

*

Fátima disse...

tu é que és má :( nunca mais me respondeste...