Jornalista é uma palavra tão bonita. Perdoem-me a lamechisse, mas é. O meu nome no papel e digo "sou jornalista" apesar do estatudo ainda ser incerto e pouco entranhado.
Jornalista é perspicaz, é culto, é inteligente, é jovial, é moderno, é cool, é corajoso, sem papas na língua, curioso , fala bem, escreve melhor, saber dar a volta, sabe contar histórias e retirar o sumo das que lhe contam. Trata por tu assessores, irrita-se nos debates, faz pressão, conta novidades, intriga pessoas. Vê sentidos no cinema, ouve a música com os olhos. Sabe ver essa coisa do tecido social. Vê o mundo fora do seu bairro, sabe o iva da Malásia e o quanto a água faz falta na Índia.
Conta a verdade.
Recebe e-mails de parabéns e e-mails furiosos.
Que texto tendencioso este, devem estar a pensar. E com razão. Mas este meu "jornal" não obedece a livro de estilo por isso estou safa.
É porque hoje, quando se avizinha o fim de uma era, compreendo que me sinto apaixonada. E isso é assustador e fantástico ao mesmo tempo. Esta paixão consome tanto que me cansa, às vezes. A angústia constante, seguida do entusiasmo exagerado. São os altos e baixos do amor.
Estou mesmo cansada de tantas emoções, de tantos rabiscos apressados. Já vou o terceiro bloco.
Preciso de dar férias à cabeça.
1 comentário:
oh =') também escrevi sobre jornalismo no letras. =) é amor, sim... é o sonho que se transforma em modo de vida, não o podemos perder
(isto foi mesmo MUITO lamechas...)
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