quarta-feira, 4 de junho de 2008

Jornal mais vendido do país = Melhor jornal do país ???

Incito a opiniões.

7 comentários:

Francisco Maia disse...

claro que NÃO! essa pergunta é sempre a gasolina na chama da cavaqueira "tou-aos-berros-mas-não-tou-chateado"....

claro que vendas não implicam qualidade, tá fora de questão... só para perceberem: mikael carreira.

e mais n digo...

Helga disse...

eu também diria que não... acharia óbvio! mas já não sei onde eu vi (queria mesmo pôr aqui o link, mas não encontro e estou com alguma pressa para ir dormir) que houve um estudo enorme sobre a parcialidade dos jornais portugueses e o Correio da Manhã (por sinal, o mais vendido) aparecia como o mais imparcial no tratamento das notícias (viste isso?). Recordo-me que este estudo levou muitos meses e que nele estiveram envolvidos a Alta Autoridade para a Comunicação Social, entre outras entidades credíveis... isso sim, pareceu-me chocante!

Fátima disse...

nem pensar! e eu chateia-me especialmente porque juro que não tenho amigos nem familiares que leiam o correio da manhã... não sei como é que isso acontece!

Enolough disse...

Eu acho que sim. O mais vendido é o melhor, do ponto de vista do lucro.

Mas um jornal, é uma máquina de fazer lucro ou algo mais?

Se for mais que isso então eles podem não coincidir (o melhor e o mais vendido).

Anónimo disse...

Lida assim essa pergunta, parece uma questão retórica, em que a resposta correcta seria: "não obviamente que não", mas na minha opinião não é sim nem não! Isso não tem uma resposta linear. Dizer o Público é o melhor jornal não é igual a dizer 1+1=2.
Eu pessoalmente nem aprecio por aí além os jornais ditos de referência, e acho que nem o Público nem o Dn são jornais lidos...
Um bom jornal não pode ser escrito para dois ou três... Sinceramente, a isto eu gostava q alguém me respondesse: "Quem lê atentamente o Público todos os dias?" Eu, nos tempos em q me dava ao trabalho de gastar dinheiro a comprar jornais folheava apenas, e acabava por acumular kilos de papel inútil, dispensável...
Quando mudei de casa e tive de me desfazer do "património" prometi para nunca mais!Os diários independentemente de ser o 24 horas, o Público, o Correio da Manhã já não fazem sentido, as pessoas não têm tempo, nem se interessam por isso...
Mas não fugindo à questão, obviamente que o Correio da Manhã, não é o melhor jornal, pelo menos não em termos absolutos, nem qualquer que seja o jornal por muito vendido que seja não tem necessariamnete de ter qualidade...
Mas acho que muitas pessoas que nunca leram o Correio da Manhã, ou que fingem que nunca leram o Correio da Manhã vivem sob a hipocrisia da pseudo-intelectualidade...
O Correio da Manhã tem MUITA coisa má, mas também tem aspectos positivos...
(Eu no tempo em q me dava ao trabalho, muitas vezes comprava o Público e o Correio da Manhã, e perdia 5 minutos a folhear o Público e 10 a folhear o CM - nem sempre, claro, mas nestas proporções.Chamem-me bimba! Pouco importa... hehehe!)

MS disse...

"Os diários independentemente de ser o 24 horas, o Público, o Correio da Manhã já não fazem sentido, as pessoas não têm tempo, nem se interessam por isso..."

Será? Que as pessoas não têm tempo, acredito. Principalmente quem vive em Lisboa. Eu, por exemplo, não tenho tempo para nada. Mas serão assim tão poucos os que se interessam por reportagens com sumo, abordadas de uma forma interessante/importante, algumas intemporais (pode comprar na quarta feira e ler no sábado que não perde muito) e sem condicionalismos económicos (aparentes)? Folhear o jornal sem a chatice da capa que o embrulha e faz publicidade ao novo sabor de Ice Tea. Sem ter a sensação de que nos estão a vender um produto fantástico que nos faz tanta falta...

Não gosto dos gratuitos. Desculpem. Não leio, por norma. Às vezes espreito o senhor que vai ao lado no banco do metro e vejo as gordas (também não há muito mais para espreitar), mas só para depois ir confirmar no Público, no DN ou no JN. Se não está lá, desconfio.
Quanto ao 24 Horas - mas porque insistem em chamar aquilo um jornal se aquilo é um folhetim, uma passagem de modelos em formato papel? -, recuso-me a fazer parte da massa acrítica que o lê diariamente.

Vender mais não é, de todo, sinónimo de qualidade. Pelo menos não em Portugal, onde vende mais o que é rasca, o que não traz nada de novo, o que não acrescenta ao que já foi dito. Fado, futebol e Fátima vende. Sangue, horror, tragédia também. O resto são histórias desinteressantes que não dão bons temas de conversa no cabeleireiro ou no café, a beber um fino e comer tremoços.

Fino e tremoços... Snif..

Anónimo disse...

é preciso ser-se muito burro, para chegar ao ponto de pôr a questão.

(e mesmo economicamente, o que vende mais não é necessariamente o que dá mais lucro)