sábado, 20 de junho de 2009

Vidas fascinantes

O Expresso sentou-se num café com o português Jorge Colombo, autor da tão falada capa da New Yorker, pintada com aplicação brushes, do iPhone. Entre 'pinceladas' a história é contada e vale a pena.

"(...) Em 1989, o então director gráfico de O Independente decidiu visitar a namorada em Chicago. Amy Yoes fora algumas vezes a Lisboa em trabalho. Não se apaixonaram à primeira. Fitaram-se à segunda. A tal ponto que os dois meses de férias tornaram-se nos primeiros dias do resto das suas vidas. "Não voltei. Enviei a um fax para o jornal a dizer que ficava".
Perspectivas de trabalho não havia. "Só a Amy interessava". Nos primeiros tempos, valeu-lhe as colaborações no Expresso e umas ilustrações que ia fazendo para alguns livros da Dom Quixote, a convite da escritora Inês Pedrosa. "Ainda me lembro do primeiro presente que a Amy me ofereceu: um livro com todas as capas da The New Yorker desde 1925". Dois anos depois, casavam-se.
Seguiram-se várias experiências profissionais, nunca parando muito tempo no mesmo sítio. "Se tivesse ficado em Portugal, porventura tinha-me agarrado a um tacho qualquer. A malta habitua-se e perde a iniciativa. Aqui somos forçados a mudar constantemente. Trabalhamos em locais tão diferentes, com meios tão distintos, que acabamos por adquirir mais experiência". De director gráfico a publicitário, este autodidacta convicto, seguro de que amadorismo é normalmente 'subvalorizado', fez de tudo um pouco. Acabou por trocar Chicago por São Francisco, na Califórnia. Sempre com Amy Yoes e o bloco de rascunho por perto. (...)".

Mais tarde mudou-se para Nova Iorque, como é óbvio. E de lá não quer sair.

2 comentários:

Fátima disse...

que história tão gira! foi por ela mas depois vingou mesmo. =) lá está, quem parte, não volta.
fico sozinha, tá visto. tenho mesmo que arranjar 3 ou 4 part-times para deixar Portugal um dia :P

mchiavegatto disse...

Ohhh.. até eu achei a historia bonita. (bah.. ja nao sou o dr. house!)