quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Às vezes lembro-me deste ou daquele amigo, e de como é fácil tornarmo-nos estranhos de quem antes abraçávamos.
As histórias permanecem, e permanece um carinho imenso por aqueles dias prazenteiros, divertidos e cúmplices. Por vezes um filme, um anúncio, um restaurante, um livro, uma notícia, e surge o alerta “Pessoa X havia de gostar de saber disto”. Ás vezes manda-se um e-mail, uma mensagem, outras não. Parece forçado.
Sempre tive inveja de quem mantém amizades longínquas fortes. Deixo-as apagar. Não consigo manter-lhes o brilho. Mas ficam as saudades, verdadeiras, sinceras. Mas não consigo telefonar, fico sem nada para dizer. Os e-mails que eram tão longos são cada vez mais curtos. Ganha-se uma certa cerimónia, uma distância.
Fica uma nostalgia misturada com o medo de nada voltar a ser igual. Suspiro.

1 comentário:

Fátima disse...

ei! isso é porque estávamos todos de férias. essa nostalgia logo passa