terça-feira, 31 de maio de 2011
Pouco a pouco
Hoje, uns dois anos depois... bom, tenho quase a mesma opinião. A minha mudança para Glasgow não foi fácil. Quando nos mudamos para trabalhar num local novo, é completamente diferente de quando vamos estudar. As pessoas já têm a sua vida estabelecida e por mais simpáticas que sejam não nos vão acolher nas suas casas nem tratar-nos como família.
Mas uma coisa eu aprendi, passados três meses nesta cidade: é preciso ter paciência. No man is an island, diz o ditado. E é verdade. Aos poucos vamos-nos infiltrando na vida das outras pessoas. Um dia damos por nós e estamos à conversa com os nossos bizarros mas sempre divertidos companheiros de casa - sim, aqueles com quem não nos apetecia estar. Um dia damos conta que os nossos colegas de trabalhos nos incluem nas piadas - ou nós é que já lá estamos há tempo suficiente para as perceber. Um dia o rapaz giro do restaurante diz que "podiamos ir beber algo, já que somos vizinhos".
A pouco e pouco o nosso telefone começa a tocar - e não são sempre os nossos pais. Habituamo-nos aos tiques da cidade e aprendemos as tradições locais.
Estar sozinho num sítio novo ensina-nos muita coisa. Temos que fazer um esforço, somos o novato e ninguém se importará se nós não formos os primeiros a salientar a nossa importância.
Eu, que cada vez gosto mais do meu trabalho, de onde alegremente saio a más horas, já não me sinto fora de contexto. Já me encaixo. E tudo o que foi preciso foi tempo e persistência.
E um guarda-chuva.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Saudade até que é bom, melhor que caminhar vazio
Só quero que você se encontre
Saudade até que é bom
Melhor que caminhar vazio
A esperança é um dom
Que eu tenho em mim
Eu tenho, sim
Não tem desespero, não
Você me ensinou milhões de coisas
Tenho um sonho em minhas mãos
Amanhã será um novo dia
Certamente eu vou ser mais feliz
sábado, 28 de maio de 2011
Absolutamente fascinada
Pessoas incoerentes deixam-me doente
Deve ser por isso que bato tantas vezes com a cabeça na parede. Porque tento para lá de 457 vezes perceber o que raio passa pela cabeça de x, y ou z. Até que desisto, pronto. Mas a verdade é que mal entendidos me ficam sempre atravessados. E eu vou ficar a remoer neles por sabe-se lá quanto tempo.
E na mesma onda do post anterior
Nunca tive um gato porque - vá, sem papas na língua: os meus pais não me deixaram!!! Ah e tal depois quem toma conta do gato sou eu, dizia o meu pai, que aprecia bastante umas festinhas na cadela da minha prima mas cansa-se em 10 minutos. Ai que me enche a casa de pêlos, dizia a minha mãe, se bem que por algumas vezes lhe vi os" sons fofinhos" a quererem sair quando eu a tornava alvo da mais pura chantagem emocional, mostrando-lhe gatinhos bebés abandonados.
Arrumei o projecto de ter um gato na gaveta do "quando tiver a minha casa". Depois disso já tive quatro casas, nenhuma minha e nenhuma por mais que uns meses. Uma pessoa que está sempre de passagem não acumula animais de estimação. (Se bem que este ano conheci um rapaz que já se fartou de viajar sempre com o gato).
Pois agoraque se aprensenta a possibilidade de eu não mais viver acampada, por pelo menos um ano, o gato começou a ronronar novamente no meu cérebro.
E se eu arranjasse um gatinho em Macau (sim, estou um passo à vossa frente, já sei a piadola que os chineses comem gatos, podemos passar à frente?) ? Um ano é muito tempo. Depois logo se via. Podia dar o gato a alguém, podia trazê-lo comigo. Podia deixá-los com os meus futuros amigos nas férias.
Eu sei, "this is an accident waitting to happen". Mas eu já só consigo pensar nisto
A blogosfera
E é isto. Um mural de curiosidades. Não tem ambições. E é por isso que me intriga sempre o fenómeno das lutas blogosféricas. Não digo isto com aquele ar snob "isso são tudo umas galinhas histéricas com tempo a mais". Não é isso. Eu sou pelo debate e leio com interesse uma infinidade de discussões que se têm na internet.
Também não é caso para dizer que vivo isolada do resto da blogosfera. É certo que os blogs que sigo com mais atenção são de pessoas que conheço, mas há imensos que conheci click-a-click e onde de vez em quando até deixo um comentário. Até aconteceu tornar-me "amiga" de uma ou outra pessoa.
Mas que caraças, volta e meia há verdadeiras lutas. Não é discussões de opiniões divergentes. É mesmo blog contra blog, posts a dizer mal deste e daquele, emails invadidos por hackers, fotos publicadas ilicitamente, gente a fazer ameaças de morte, etc e tal. E eu ponho-me a pensar como raio é que isto acontece. Tenho um blog há não sei quantos anos, conheço um monte de pessoas que também tem, escreve todos os dias, nenhum de nós se limita a dizer coisas consensuais e nunca nos vimos metidos nestes dramas.
Pronto, queria dizer isto. Já está.
Uma coisa tem que se dizer sobre Glasgow
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Impagável
Muita gente me tem perguntado onde vou trabalhar, em Macau. O jornal chama-se Ponto Final - um claro sinal do destino de que eu irei tomar conta daquilo tudo. E nada melhor para o apresentar que uma entrevista ao grande Futre!! Aproveitando o seu nicho de mercado, o Ponto Final fala com o ex-futebolista sobre como a ideia de ter um jogador chinês em Portugal não é assim tão disparatada.
“Já se riram? Ok, então agora rio-me eu” , por Hélder Beja, está um mimo de entrevista.
Hadley Freeman
O meu jornal preferido, até agora, é o The Guardian - e sim, o NY Times, mas além de umas espreitadelas na net, não sou propriamente leitora. Os motivos são vários e não vos vou aborrecer com as explicações. São motivos que se prendem, claro, com o excelente jornalismo que ali se pratica. Mas além de tudo isso, o Guardian tem o meu guilty pleasure: Hadley Freeman. Sobre o que é que ela escreve? Sobre nada. Sobre roupa, sobre gossip, celebridades, curiosidades - até responde a perguntas dos leitores. Poucas coisas na vida me deram tanto prazer de ler. Hadley é genial, incrivelmente engraçada, inteligente, provocadora, on the money. É a primeira coisa que leio no G2 e nunca, mas nunca, me aconteceu não me rir com os seus textos. A escrita de Hadley Freeman é um gelado do Santini num dia de verão: deliciosa.
Hoje lia o seu artigo sobre a Oprah - prestes a terminar o seu já histórico talk show - e mais uma vez não me desiludi. Procurei um excerto para colar aqui, mas a escolha foi difícil, já que subscrevo a tudo o que ela disse sobre a apresentadora, de bom e de mau.
Aqui fica uma amostra. Leiam.
"I wish I could say that these are the reasons I love Winfrey. But I'm afraid I'm not that deep. I love Winfrey for a reason that she, I like to think, would prefer: I love her for herself.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Give me soft, soft static
If I get old, old fashioned
Would you get old, old fashioned with me?
domingo, 22 de maio de 2011
Dizem que o tempo cura tudo
sábado, 21 de maio de 2011
True story
"Olho para algumas relações como se fossem anúncios aos pensos higiénicos: a coisa parece muito mais divertida do que realmente é. "
Looking back...
Mas a verdade é que muda tudo. Porque não voltaremos mais a viver juntos, a discutir os preços do supermercado, a experimentar receitas, a pedir conselhos diários, a fazer parte do dia-a-dia. Cardiff era uma bolha. Uma cidade pequena, com um grupo de amigos delineado. E durante mais de um ano brincámos às casinhas, fizémo-nos adultos, com empregos, responsabilidades, jantaradas cada-um-traz-uma-coisa e idas a pé para o bar da esquina. Na bolha fizémo-nos família. Apadrinhámos romances, segurámos a mão dos que curavam um desgosto de amor. Falámos dos pais, dos primos, dos tios. Demos ao mesmo tempo os primeiros passos profissionais. Juntos fomos desvendando esse país estranho - afinal, porque me perguntam sempre "Areyoualright?", pareço mal?
Nada disto será igual. Claro que nos voltaremos a encontrar e será sempre divertido. Mas não será igual. Nunca mais seremos família. A apesar de saber que nos preparamos para vôos maiores, não deixo de suspirar com uma pontinha de tristeza.
Um sentimento capturado na perfeição nesta música. A música dos adeus esperançosos. Triste mas feliz. Sun, sun, sun, here we come.
Momento infância-lamechas-mas-eu-gosto-mesmo-disto
a mais bonita, a mais inspiradora, a mais romântica de todas.
E de repente parece-me que tem mais a ver comigo do que alguma vez me tinha dado ao trabalho de reparar.
Shining, shimmering, splendid
Tell me, princess, now when did
You last let your heart decide?
I can open your eyes
Take you wonder by wonder
Over, sideways and under
On a magic carpet ride
A whole new world
A new fantastic point of view
No one to tell us no
Or where to go
Or say we're only dreaming
A whole new world
A dazzling place I never knew
But when I'm way up here
It's crystal clear
That now I'm in a whole new world with you
Now I'm in a whole new world with you
Unbelievable sights
Indescribable feeling
Soaring, tumbling, freewheeling
Through an endless diamond sky
A whole new world
Don't you dare close your eyes
A hundred thousand things to see
Hold your breath - it gets better
I'm like a shooting star
I've come so far
I can't go back to where I used to be
A whole new world
Every turn a surprise
With new horizons to pursue
Every moment red-letter
I'll chase them anywhere
There's time to spare
Let me share this whole new world with you
A whole new world
That's where we'll be
A thrilling chase
A wondrous place
For you and me
Uma bela maneira de treinar o chinês
Agora pergunto-me se os filmes em Macau serão dobrados.
Bottom line: procuro companhia para filme com pipocas durante a minha estadia em Portugal. Até podem escolher o filme.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Bizarro
Mas eu nessa altura não sabia o nome do mais recente episódio da série: "Challenge Accepted".
Há coincidências bizarras.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
O turbilhão
Na nossa vida haverão poucos dias assim, uma dezena, duas talvez. Datas que ficam gravadas na memória. Quando enfrentamos uma mudança radical. Quando levamos à letra o conceito de seguir em frente. Porque este meu coração é como diz a canção, desafinado. Não sabe bater com a música, e fica sempre agarrado ao que ficou para trás. Este coração teimoso continua a querer impossíveis. O que se há de fazer, corações indisciplinados.
Neste total turbilhão que foi quarta-feira dia 18 de Maio de 2011, morri de medo de ser esquecida. Que os meus amigos, presença constante em cafés, jantares e copos, se habituassem à minha ausência e pouco a pouco me deixassem na categoria de amiga de email. Que a minha família não sentisse mais a minha falta à mesa do jantar. Tive medo de perder demasiados momentos importantes.
Tive medo que Lisboa perdesse o encanto, que as esplanadas fechassem e que não houvessem mais fins de tarde luminosos. Tive medo de me sentir sozinha, perdida, sem ninguém para partilhar uma piada, um desabafo.
Mas um turbilhão não o é sem o contraditório. No mesmo dia enchi-me de esperança, a cabeça a fervilhar de ideias, os pensamentos caóticos a fazer listas, os dedos impacientes, um entusiasmo transbordante. A adrenalina da curiosidade fez-me dar pulinhos e colocou-me um sorriso descarado nos lábios.
Amigos, tenho muito medo. Mas entre o medo e o entusiasmo, escolho o segundo.
Em Agosto mudou-me de malas e bagagens para Macau. Que se abram as portas do Oriente!
:D
E já agora, saiste-te especialmente bem na frase: “Começas a ficar como aquelas pessoas interessantes”
É pá, comovidíssima. Já só me falta um bocadinho assim.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
O sexo das palavras
Isso fez o meu amigo rir: “Her? Is it a she?”. Eu expliquei que em português “internet” era uma palavra feminina e ele, que fala um pouco de espanhol, disse-me que sempre achou isso confuso. Afinal, como sabem o que é feminino ou masculino?
Eu encolhi os ombros “sei lá, decoramos”. Nunca tinha pensado muito nisso mas realmente é verdade, é totalmente ilógico e deve ser mesmo difícil de aprender.
Fiquei a pensar: quem terá decidido um dia que “sol” e “país” eram masculinos e “árvore” e “água” femininos?
domingo, 15 de maio de 2011
O amigo escocês
No outro dia, sentados à mesa de mais um dos bares geniais desta cidade, o meu amigo contou-me como se sentia mal desde que tinha voltado. E eu finalmente percebi. Ele não gosta de aqui estar porque estar aqui representa estar parado. Stuck, como se diria em inglês. Sem evoluir. A fazer as mesmas coisas todos os dias, a ver sempre as mesmas pessoas, a não aprender nada de novo. E regressar fê-lo perceber o quanto tinha avançado e agora era obrigado a retroceder. Pior, descreveu-me o sentimento de verificar como todos os seus amigos estavam exactamente iguais, com a diferença que muitos começavam a casar ou morar junto.
Percebi perfeitamente de onde vinha a sua angústia. O meu amigo sofre da mesma doença que eu: pés leves. Antes de ir para Cardiff trabalhava no sector financeiro e fazia muito dinheiro. Detestava. Um dia não aguentou mais, largou tudo e foi viajar durante um ano. Depois decidiu ser jornalista, profissão para a qual tem óbvio talento. Hoje é pelintra como eu, tem dois empregos e meio como eu e sonha com o mundo inteiro. Pois, como eu.
Recentemente o meu amigo escocês recebeu notícias que iria abandonar a Escócia. Em Julho vai mudar-se para Londres para trabalhar na CNN. Good things come to those who wait. Eu vou ter muitas saudades dele.
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Isto sou eu mais ou menos a ceder
E então o meu aceno infantil lembrou-me do barco que passou na baía há poucas semanas enquanto nos debruçavamos para ver a vista. E de mim a acenar, as pessoas a responder. E tu a dizeres “és mesmo parva”. Eu eu ri-me. Porque tu disseste isso com um sorriso parvo na cara. A nossa parvoíce é imensurável.
Embaraçoso
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Quando em dúvida pergunta ao mestre
"Remember what Engels said: L'Audace! L'Audace! L'Audace! Be bold! Be bold! Be bold!
Proud of you."
Caraças, estou comovida.
O Universo
Quase nem dei conta do tempo passar. Desde esse tempo, no meu primeiro ano de faculdade, foi um piscar de olhos. Fico feliz de perceber que muitas das coisas que eu temia nunca acontecerem naquela altura – “será que um dia vou conseguir publicar alguma coisa?”, “irei estudar fora?” – aconteceram. E na altura eram tão distantes e utópicas como outras se apresentam agora. Faz-me pensar que se continuarmos a lutar, com os olhos postos na meta, a recompensa chegará.
Desde esse tempo conheci muitas pessoas novas, algumas tiveram um verdadeiro impacto na minha vida. Disse muitas vezes adeus e isso custou-me muito. Mas a verdade é que nós não fazemos mais nada na vida que não procurar o nosso lugar. E eu gosto de acreditar que o Universo me dará um sinal quando eu lá chegar.
domingo, 8 de maio de 2011
Vivia nessa luta interna. Por vezes pensava que poderia ter sido feliz se tivesse sabido ignorar o barulho e fixar-se apenas no sorriso de covinhas.
Por agora, deixava-se ir ao sabor do vento. Por vezes devemos fingir que acreditamos no destino.
sábado, 7 de maio de 2011
It's a new dawn, it's a new day, it's a new life for me
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Hotels4Change
Amigos,
Se estiverem à procura de um hostel ou hotel para ficar, dêem prioridade ao Hotels4Change. Por cada reserva, uma parte do dinheiro vai para a INSP – International Network of Street Papers. É uma forma de contribuir para uma boa causa – relembro que os “street papers” existem com o propósito de ajudar os sem-abrigo a nível mundial, através da produção de revistas e jornais com conteúdo único e uma linha editorial que nunca esquece as causas sociais.
Todos gostamos de viajar – assim podemos também ajudar! ‘Ganda rima, não?
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Raivinha
E depois então é que vem a raivinha. Porque não tens direito, francamente, de ter a vida que tens. Essa da qual já não sei nada. Eu que numa noite clara um destes dias pensei romanticamente “A lua é sempre a mesma”. E tu aí, na tua vida que nem olha para a lua. Na tua realidade paralela completamente cortada do passado. Não é só de mim atenção. Sabes bem que tens uma outra vida, substituíste as personagens e mudaste-te de vez para esse cenário que insistes em dizer que não gostas, mas onde sempre ficas.
Enfim, dá raivinha essa tua capacidade de apagar e começar de novo. De rasgar as folhas de um caderno e fingir que ele é novo, mesmo que nas folhas ainda se leiam as palavras, impressas com a força desmedida da caneta que escreveu essa história. Que não era só a nossa história. Era a tua, a minha, os restaurantes em Lisboa, o Padrinho, os nossos amigos, a universidade, a fnac, o colombo cheio.
Eu que mudei de país ainda penso que a lua é a mesma em todo o lado. E que raivinha me dá que tu nunca te lembres disso.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Bibliocafe
Aquilo que faz um bom café é algo complexo, que engloba mais do que o menu, mas também o espaço, a decoração, a simpatia dos empregados, a localização e um factor X que sempre decide tudo na vida.
Encontrei o Bibliocafe, a 10 minutos da minha casa, que responde positivamente a todos os pontos mencionados. Mas o melhor deste espaço forrado a livros é mesmo o poema por cima da porta:
“If you are a dreamer,come in.
If you are a dreamer, a wisher, a liar,
a hoper, a prayer, a magic-bean-buyer.
If you're a pretender, come sit by my fire,
for we have some flax-golden tales to spin.
Come in! Come in!”
Ontem decidi ir ao cinema
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Em dois dias e meio em Cardiff
- Tomei café no meu bar preferido
- Almocei num restaurante chique
- Entrei na minha antiga universidade
- Vi uma parte considerável do casamento real
- Bebi cerveja numa esplanada
- Comi fudge
- Comi carne de avestruz
- Andei de barco
- Passeei junto a baía de Cardiff
- Bebi café num barco-farol
- Abracei pessoas
- Comi um jantar caseiro feito para mim
- Fui a um “farmer’s market”
- Andei de bicicleta
- Vi um filme genial
- Dormi mais de 6 horas
- Tomei pequeno almoço no jardim
- Comi torradas com manteiga de canela
- Prolonguei um almoço por três horas e meia
E agora de volta a realidade.