segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Eu não acredito no destino mas...

Lemos os sinais que queremos, já se sabe. Por vezes é coincidência, por vezes é um sinal com significado.
E então a conversa deu para o torto e as nuvens negras acumularam-se por cima da cabeça, mesmo depois do acordar bem disposto. A mágoa, a desilusão, raiva, a tristeza, o desprezo e o amor. Tudo junto com palavras amargas, misturado com teclas furiosas, terminado num "bye" seco. Preparava-se para levantar da cadeira e tratar das mil coisas do dia, mas com aquele peso no peito que tanto odiava. Quando, já os joelhos se preparavam para esticar, uma janela pisca. Pisca, pisca, pisca. Um sorriso um tanto corado. E o peso solta-se, o amargo da boca desaparece e um certo alívio surge: é o destino a dar-me uma colher de açucar, eu sei.