sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O amigo de infância

Já aqui escrevi uma vez sobre ele. Uma das pessoas mais marcantes da minha infância/adolescência. Depois sumiu-se, a vida levou-nos para cantos diferentes. Hoje, quando o vejo é uncanny. Se o conhecesse agora talvez nem gostasse dele, não sei. Não consigo decidir. E as nossas conversas são banais - mantém-se apenas a capacidade de me tirar do sério. Mas não consigo deixar de ter a sensação de que existiu, existe, e existirá sempre entre nós um mar de coisas não ditas. Não é que haja coisas por dizer, não. São coisas que nem existem no vocabulário. É apenas isso, um discurso subliminar não dito.

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