terça-feira, 28 de junho de 2011

Tanta gente a falar dos acidentes na estrada, a propósito do que aconteceu ao Angélico, mas a verdade é que daqui a um mês já ninguém se lembra. Eu nem sei dizer quantas vezes fui gozada por dizer a alguém que está a conduzir muito depressa. Em Portugal é extremamente cool conduzir depressa. Quem não o faz é totó. E eu sempre me irritei com esse critério absolutamente ridículo que definide a masculinidade lusa.
Agora falam todos dos mortos na estrada mas quando chega a hora de ir para trás do volante voltam às mesmas ultrapassagens e velocidades, sentindo-se muita garanhões com o pé no acelerador.

4 comentários:

Rui Coelho disse...

é certo isso que dizes da estupidez da velocidade mas no caso do angélico rebentou-lhe um pneu e não tinha cinto, é o que se sabe.

Silly Little Wabbit disse...

Dizem-me que conduzo muito devagar.
O problema do pessoal é a polícia e não a segurança. Já cheguei ao cúmulo de sair com pessoas, ver que estavam de carro e a exceder-se na bebida e parar de beber para ser eu a levar o carro, deixá-los a casa, estacionar o carro e ir a pé para a minha casa.

i disse...

sim, eu sei (ou ouvi dizer), mas tb nao queria comentar esse caso. tanto me faz. mas o acidente dele fez com que muitas pessoas falassem do tema "condução perigosa", que me levou a escrever isto

tracey disse...

a) descapotável
b) sem cinto

(...)